Não, descansem os de ouvidos mais sensíveis (e os outros também!), jamais tentaria distorcer por completo a voz do nosso conhecido (salvo seja) bicho metamórfico, David Bowie. (Eu li esse "uffa"!).
Escrevo de uma pressão menos melódica, de um stress vicioso, que teima em pulsar em corpos magros, gordos, altos, baixos, brancos, negros... pressão, stress... por que será que muitos de nós (sim, sou uma dessas "vítimas") estudam/trabalham apenas sob tais substantivos?! Karma? Desejo de adrenalina? (qual montanha russa!) Preguiça? Despreocupação? Tudo isto e mais qualquer coisa?
A verdade é que, independentemente das causas deste fenómeno, parece que o método funciona. Desde o tempo da primária que o uso... e sobrevivi. Ainda hoje o método pulsa em mim, percorrendo-me sempre que uma tarefa de trabalho surge... e eu, qual bicho debilitado perante tamanha força, deixo-me envolver por si, permitindo-o respirar por cada orifício do meu corpo deambulante.
Porém, todo este turbilhão não é fácil de gerir. Tentamos sempre domá-lo, aquietá-lo, diminui-lo... sem, no entanto, o evitarmos.
Criar um outro método é sempre uma alternativa, mas, como sabemos, não há amor como o primeiro (ou há?). Quando algo faz parte de nós, quando não nos lembramos de ter alguma vez vivido de outra forma, a mudança parece ser aterradoramente difícil. Mas também, para quê mudar se funciona?