quarta-feira, novembro 12, 2003

Senti...

Senti...senti-o no momento em que acordei e pensei no que vestir – aquele momento diário que por vezes se transforma num dilema e nos fustiga o humor – e detive-me num ápice absurdo para escolher peça a peça...porque sabia...porque desejava...uma observação banal...tua, por sinal...
Senti... quando a névoa deturpou a visão no espelho, que o teu olhar iria cruzar o meu e me iria devolver a limpidez...
Senti... no momento em que o sol não me permitiu ver os seus raios que o teu sorriso iria ser suficiente para iluminar o meu dia...
Sentia.. a cada passo e a cada bater mais forte do coração que te sentia mais perto. Sentia o tremor a ocupar o meu corpo a cada pedaço de nada conquistado para finalmente te alcançar. Sentia a tua presença tão certa (quem dera senti-la sempre assim...quem dera senti-la naquilo que sentes) e senti ainda mais forte quando te vi na certeza que tinha e agora era incondicionalmente minha...tão minha.. que senti só para mim...