Parece que vamos ter notícias de Bin Laden até Fevereiro próximo. Mais um atentado sobre a América e, provavelmente, mais uns quantos milhares de inocentes mortos e feridos.
Anunciada como uma "operação esmagadora e que alterará para sempre a ordem das coisas", imagino o pânico espelhado na cara dos americanos devido a esta sombra demasiado negra que os (e nos) persegue...
Não chegam as tragédias naturais, ainda temos que aguentar estes barbudos!
Para 2004 desejo que algumas barbas sejam cortadas (pela raiz) e que algumas lavagens cerebrais (automáticas) aconteçam.
segunda-feira, dezembro 29, 2003
domingo, dezembro 28, 2003
Marte ataca?
Beagle 2, que é o mesmo que dizer 300 milhões de euros, rumou ao planeta vermelho, mas nem se sabe se aterrou. Talvez se tenha distraído com alguma estrela, ou alguma partícula mais sexy... ou terá sido o mau feitio de Marte?
sexta-feira, dezembro 26, 2003
quinta-feira, dezembro 25, 2003
Mais vale tarde do que nunca...
Problemas e mais problemas. Como diria a nossa amiga Agata, até parece que "fazes bruxedo"! Penso que agora está tudo resolvido.
Nem sei se devia começar por desejar um bom Natal ou talvez com um cumprimento mais próprio de quem chega tarde e a más horas... As minhas apologias. Como é dia de Natal, vim só dar um ar da minha graça e dizer que agora é para valer.
Nem sei se devia começar por desejar um bom Natal ou talvez com um cumprimento mais próprio de quem chega tarde e a más horas... As minhas apologias. Como é dia de Natal, vim só dar um ar da minha graça e dizer que agora é para valer.
What the World Needs Now is Love
What the world needs now is love, sweet love
It's the only thing that there's just too little of
What the world needs now is love, sweet love,
No not just for some but for everyone.
Lord, we don't need another mountain,
There are mountains and hillsides enough to climb
There are oceans and rivers enough to cross,
Enough to last till the end of time.
What the world needs now is love, sweet love
It's the only thing that there's just too little of
What the world needs now is love, sweet love,
No, not just for some but for everyone.
Lord, we don't need another meadow
There are cornfields and wheat fields enough to grow
There are sunbeams and moonbeams enough to shine
Oh listen, lord, if you want to know.
Letra (e música) de Burt Bacharach e Hal David
Cantado por Jackie DeShannon, embora a minha versão preferida seja a cantada pela Dionne Warrick.
quarta-feira, dezembro 24, 2003
Carta ao Pai Natal (?)
Que o Pai Natal não passa de uma personagem de ficção, materializada pela Coca-Cola, já todos sabemos, mas e se ainda acreditássemos nele, como seriam as cartas para o dito cujo? Até parece que já estou a ler alguns pedidos...
Bichinho-de-conta: o tal telemóvel giro, com máquina de lavar e aspirador incorporados, e silenciosos, claro...
Zangão: uma conta bancária bem recheada num qualquer banco na Suíça...
Libelinha: uma redacção só sua, num jornal só seu...
Moschino: 3 cadeiras, para completar o conjunto... (que os bancos ficam para os médicos)
Aboinha: uma directora que saiba, no mínimo, escrever... ou miúdos com a opção «on-off»...
Coccinella: uma casa feita de chocolate...
Que esta noite seja quente, aconchegante e sorridente.
Um Feliz Natal para todos :)
terça-feira, dezembro 23, 2003
Muitos Parabéns, André!
O meu melhor amigo faz hoje anos.
Como não posso estar com ele (e desejando que ele leia este post)
Deixo-lhe aqui as minhas beijotitas de Parabéns.
1/4 de século não é todos os dias que se festeja.
O abraço, esse guardo-o comigo, para to poder dar assim que te vir.
Adórócê, Príncipe Macaense.
segunda-feira, dezembro 22, 2003
Violência nas estradas
Nestes mais recentes dois dias vi, por duas vezes, indivíduos a saírem dos seus veículos para trocarem de presentes de Natal com outros automobilistas. Pelo menos era o que deveria ser. Em ambas as situações, tudo se resolveu bem. Na primeira, os intervenientes entraram para os seus respectivos veículos. Na outra, um dos cavalheiros limitou-se a fechar o vidro do carro, colocar 1.ª e arrancar. E é este o amor que se vê pelas estradas nacionais. Viva a época Natalícia! Viva a compreensão! Viva o fecho centralizado e os vidros eléctricos! Viva a Santa Estupidez...
domingo, dezembro 21, 2003
O nosso primeiro Presente
O Tempestade não conseguiu aguardar e colocou-nos este presente no sapatinho. Nós também temos culpa no cartório, pois a curiosidade obrigou-nos a postar.
Meninas e meninos, não façais o mesmo em casa. Esperai pela noite de 24 para 25.
Obrigada Tempestade, pelo presente e pela visita.
Uma nova versão do saco do Pai Natal...
Meninas e meninos, não façais o mesmo em casa. Esperai pela noite de 24 para 25.
Obrigada Tempestade, pelo presente e pela visita.
Uma nova versão do saco do Pai Natal...
Manobras Completas
Mais um espectáculo a não perder neste mês de Dezembro. Desta feita, no São Luiz, em Lisboa.
Sobe ao plateau o best of de "Espírito de Natal", "Não Há Crise" e "Fechado para Férias, o melhor das Manobras de Diversão.
De salientar a boys band, o Bruno em calções, os sketch das marés-vivas e dos Pai Natal, os vários "O Homem que imitava...", o clip final e as alusões ao escândalo que assombrou Portugal este ano: a pedofilia.
«Manobras Completas» junta no palco Bruno Nogueira, Carla Salgueiro, Manuel Marques, Marco Horácio, Sandra Celas, Sofia Grillo e Ana Ribeiro, sob a direcção geral de Nuno Artur Silva e produzida pela UAU. A encenação e direcção de actores está a cargo de Marco Horácio e Sónia Aragão. Os textos que invocam o humor, a ironia e o nonsense, são assinados pelas Produções Fictícias.
A peça vai estar em cena nos dias 19,20,26,27 e 30 de Dezembro pelas 21:00 horas. E a 21 e a 28 pelas 16:00 horas.
No último dia de 2003, às 22:00 horas o espectáculo volta a provocar o riso e prolongar-se-á no Jardim de Inverno para entrar em 2004 da melhor maneira: com um sorriso nos lábios.
Uma peça que é um retrato satírico-humorístico sobre o nosso País, a um preço igualmente satírico-humorístico.
Para ver (ou rever).
A não perder.
Nota: Informações*Reservas
Bilheteiras [13h às 19h]
Telefone: 213 257 650
Canção de Natal
Férias de Natal
São férias para brincar
São férias para orar
Ao menino Jesus
Seremos bonzinhos
E nossos Paizinhos
Terão os seus ninhos
Repletos de luz
Saímos da escola
Em férias entramos
E nossa sacola
De lado deixamos
Vêm os brinquedos
Vêm os balões
E em nossas almas
Vão crescendo emoções
São férias para brincar
São férias para orar
Ao menino Jesus
Seremos bonzinhos
E nossos Paizinhos
Terão os seus ninhos
Repletos de luz
Saímos da escola
Em férias entramos
E nossa sacola
De lado deixamos
Vêm os brinquedos
Vêm os balões
E em nossas almas
Vão crescendo emoções
sexta-feira, dezembro 19, 2003
quinta-feira, dezembro 18, 2003
As Bolas dos Portugueses
Infelizmente, e escrevo infelizmente por várias razões, moro num apartamento (relativamente alto). Ou seja, tenho vizinhos. Ou seja, tenho grandes probabilidades de ter de «aturar» fanáticos pelo Natal... e aturo mesmo.
Então não é que tenho umas almas quaisquer, uns andares mais abaixo, que resolveram transformar a sua varanda numa verdadeira feira portuguesa! Nem me atrevo a descrevê-la, mas fiquem a saber que, por entre bolas, fitas e fios (de todas as cores e mau gosto), consegue vislumbrar-se (e não é pouco) um coração luminoso!!! E que bem (mal) que pisca o dito. Ora, bolas!
Espírito natalício é uma coisa, poluição visual é outra.
Então não é que tenho umas almas quaisquer, uns andares mais abaixo, que resolveram transformar a sua varanda numa verdadeira feira portuguesa! Nem me atrevo a descrevê-la, mas fiquem a saber que, por entre bolas, fitas e fios (de todas as cores e mau gosto), consegue vislumbrar-se (e não é pouco) um coração luminoso!!! E que bem (mal) que pisca o dito. Ora, bolas!
Espírito natalício é uma coisa, poluição visual é outra.
quarta-feira, dezembro 17, 2003
Ah 'Ganda João
João Garcia
O pico mais alto da extremidade sul do eixo imaginário da Terra é nosso...
Ao alpinista português, que escalou o Monte Vinson sob 24 horas sobre 24 de luz natural, só já lhe faltam 2 das 7 montanhas mais altas do mundo para escalar.
- 40º grrrrrr Ah 'ganda João
Imortalidade em português
Os Imortais
Bem, e um pouco em francês também.
Pois é, escrevo sobre «Os Imortais», um filme português (nada natalício), de António-Pedro Vasconcelos, com um elenco bem nosso conhecido.
Um filme que me surpreendeu, pela positiva. Um bom filme, com uma dinâmica constante que, por norma, não é característica dos nossos filmes. O argumento é consistente e bem explorado, as falas, que permitem o tal ritmo que nos mantém colados à tela, são inteligentes na sua forma e conteúdo.
Sinceramente, aconselho, por tudo. Depois não digam que eu não avisei. (Terão, salvo seja, sexo, acção, jogo, tiros, algumas asneiras, frases e gestos espontâneos, um Nicolau Breyner no seu melhor, um Joaquim de Almeida tão natural quanto a sua sede, um beijo entre mulheres, um pouco da nossa cultura, uma francesa, um gago e um carro cor de laranja - acho - hilariante e inesquecível, entre outros ingredientes.)
A GNR fala "ingalês"
Então não é que os nossos GNR's falam inglês?
Nota: Para qualquer comentário a este post, o melhor será fazê-lo para
segunda-feira, dezembro 15, 2003
Sad dam(n) Hussein
Será possível Saddam Hussein tornar-se ainda mais famoso? Mais odiado? Mais aclamado? Será que esta sua barba farfalhuda não passa de uma armadilha, de um disfarce, do local perfeito para esconder umas quantas armas biológicas, a fim de liquidar quem lhe quer tratar do pêlo? (Se bem que, a ver pelas imagens, "tosquiar" seria, talvez, o termo mais adequado.)
Encefalite Apocalíptica Virtual
Após uma visita ao blog Fruto Xocolaty tive uma surpresa bem grande! Acabei de descobrir o nome da doença blogótica mais comum na blogosfera... a Encefalite Apocalíptica Virtual. Cliquem aqui e deliciem-se com a "A Intelectualite"...
Azar, (falta de) pontaria?
Sometimes, the last thing you want comes in first,
Sometimes, the first thing you want never comes,
And I know, the waiting is all you can do,
Sometimes...
(Apenas algumas palavras cantadas pelos Aqualung.)
Sometimes, the first thing you want never comes,
And I know, the waiting is all you can do,
Sometimes...
(Apenas algumas palavras cantadas pelos Aqualung.)
Nem tragédia vi...
Já ouviram falar na peça «Stand-up Tragedy»?
Já? Bem... não aconselho nem a surdos...
Não? Sortudos!
[Sem piada, sem tragédia, sem história(s) com «sumo», sem calor humano... Mas, claro, esta é apenas uma opinião, a minha.]
Já? Bem... não aconselho nem a surdos...
Não? Sortudos!
[Sem piada, sem tragédia, sem história(s) com «sumo», sem calor humano... Mas, claro, esta é apenas uma opinião, a minha.]
sábado, dezembro 13, 2003
Iraque: Jogadores da selecção de futebol treinam armados
Os jogadores iraquianos da selecção de futebol vão para os treinos armados. Pois é, até o próprio seleccionador Bernd Stange, oriundo da ex-República Democrática Alemã (RDA), ficou surpreendido, mas nem por isso proibiu tal costume. Aliás, não é tempo de brincadeiras, nem no futebol...aquele desporto que por tantas vezes foi palco de paz (pelos menos durante 90 minutos) entre países ás avessas.
Que a insegurança é o prato do dia no Iraque não é novidade, mas é estranho pensar que a vida continua... com fogo cruzado, violência e rebeldia! Os seus habitantes continuam apesar de tudo a tentarem fazer, ou melhor, refazer, as suas vidas. Os jogadores de futebol (que até devem ter algum estatuto e protecção) vão armados para os treinos. E agora pergunto: E o cidadão comum como anda?
Que a insegurança é o prato do dia no Iraque não é novidade, mas é estranho pensar que a vida continua... com fogo cruzado, violência e rebeldia! Os seus habitantes continuam apesar de tudo a tentarem fazer, ou melhor, refazer, as suas vidas. Os jogadores de futebol (que até devem ter algum estatuto e protecção) vão armados para os treinos. E agora pergunto: E o cidadão comum como anda?
sexta-feira, dezembro 12, 2003
Para ti, Zangão
O dia e a noite de hoje merecem ser comemorados com especial exaltação. Eu, embora longe geograficamente, festejarei contigo este teu dia. Muitos Parabéns, Zangão e, já sabes, os presentes só em mão...
quinta-feira, dezembro 11, 2003
Laca e copos de água
Convidado por uma amiga, hoje entrei num café que tem a fama de ter uns bolos fabulosos. Quando entro, deparo-me com um cenário digno de um filme do Tarantino. Diversas mesas ocupadas por senhoras de idade avançada – cujos cabelos, esculpidos com enormes quantidades de laca, emergem no meio dos bolos, enquanto a laca transforma o local numa fantástica pastelaria/cabeleireiro. De raízes pregadas ao chão, apoiadas por ténues cadeiras estas figuras transformam-se num brilhante quadro digno de Dali, não fosse o cenário bem real. Assim, atribuo-lhes o dom de serem personagens dignas de algum filme de Felinni. Pois no meio deste filme, as personagens estão a consumir… copos de água e galões de máquina o dia inteiro e só não passam lá a noite porque o dono do café insiste em dormir em casa. E ali se forma um convívio. Mas não é só uma mesa… É engraçado ver os copos de água tapados com um guardanapo – sim, porque a água já deve parecer a água do Trancão, de tanto tempo que está estagnada. Imagino a frustração do dono do estabelecimento, que tem ali umas múmias a ocupar mesas, afastando (possíveis) clientes…
Tanta lata, tanta lata... e tão pouca gasosa...
O anúncio do champô Herbal Essences é algo de... idiota (será o melhor termo?). Uma mulher ter um orgasmo quando lava o cabelo numa W.C. de um avião e outra em seguida a dizer que quer o mesmo. Isto é um caso gravíssimo de publicidade enganosa. Sim amiguinhos e amiguinhas, publicidade enganosa. Quantas mulheres por este mundo fora, insatisfeitas com as performances sexuais dos seus maridos, amantes, namorados, massajadores faciais, aparelhos eléctricos de alta voltagem, whatever, não foram procurar consolo no champô e quantas mulheres conseguiram o tão aclamado “sim, sim, sim!!!”? É caso para dizer que é muita lata, mas pouca gasosa…
quarta-feira, dezembro 10, 2003
O Arbusto dos americanos...
Sabem quando uma palavra, uma imagem, uma música consegue transmitir exactamente aquilo que alguém é? Ora, vejam lá se isto não é a cara de George, o Arbusto armado em erva daninha... (Será que o problema desta planta americana é auditivo?)
Não o digas...
Não, não o digas...
Guarda para ti essas palavras...
Desta vez podes guardar só para ti...eu não me importo.
Não o digas...não quero ouvir...
Não permitas que me assaltem...
Se quiseres grita-as, mas ao vento... para que as leve...
Para que desapareçam no ar sem que eu as ouça.
Não quero ouvir...não o digas.
Guarda para ti essas palavras...
Desta vez podes guardar só para ti...eu não me importo.
Não o digas...não quero ouvir...
Não permitas que me assaltem...
Se quiseres grita-as, mas ao vento... para que as leve...
Para que desapareçam no ar sem que eu as ouça.
Não quero ouvir...não o digas.
TPQS
Acabei de saber que sofro de Trauma Pré-Quarto-de-Século. E pelos vistos, é bem pior que TPM… Sintomas de tal doença: andar aluado, muito cabeça-no-ar e muito amigo-desnaturado. É normal? Vocês, ó grandiosos seres que ultrapassaram tal trauma, digam-me: é superável?
Abençoados opinanços, tragam-me bons ventos!
Abençoados opinanços, tragam-me bons ventos!
Bichinho-de-conta
"Para nós fica o segredo
De que o meu Bichinho-de-conta
Sabe amar sem medo"
Para quem tiver curiosidade... veja aqui .
De que o meu Bichinho-de-conta
Sabe amar sem medo"
Para quem tiver curiosidade... veja aqui .
Metrossexuais
No sábado passado fui ver o Bruno Nogueira ao Fórum Lisboa. Falo dele pois, embora tenha uma considerável e confessa admiração pelo seu trabalho, o Bruno admitiu, perante 150 pessoas e algumas objectivas, que era heterossexual. Ora, todos nós sabemos o significado do conceito, assim como de homossexual, transexual, bissexual. O que eu desconhecia era o termo Metrossexual. O Bruno é heterossexual e metrossexual, todavia possa não saber.
Um metrossexual, ao contrário do que possa parecer, está muito longe de ser uma pessoa que faz stand-up comedy numa estação de metro, a não ser que essa pessoa seja heterossexual e não se importe de ser admirado por homens e mulheres. Não quero com isto dizer que o Bruno não se incomode com isso, mas o facto da imagem ser uma coisa importante para ele (embora não pareça devido ao cuidadoso estilo descuidado com que se apresenta), faz dele um metrossexual. Resumindo e concluindo com alguns exemplos, um metrossexual é "um homem que não se deixa espartilhar pelas convenções da masculinidade e que não se envergonha de gastar dinheiro em roupas da moda, no cabeleireiro, em cremes de beleza e manicuras", segundo a revista Focus de 12 de Novembro. Em Portugal temos alguns bons metrossexuais, a saber: Joaquim Monchique, João Baião, Herman José... Ai, ai, ups, já me estava e esquecer, têm de ser heterossexuais... Recomeçando: temos, bem, temos... bem, ainda bem que não temos!
A nível internacional estamos bem representados pelo Luís Figo e a Grã-Bretanha também, pelo David Beckam.
Desculpa Bruno por te ter mencionado no post dos metrossexuais, tu afinal és só hetero e preocupado com a imagem "estilo despreocupado". Queria ter escrito sobre o quão fantástico foste no sábado, mas como não posso, fica aqui a homenagem pelas outras vezes que me fizeste rir.
Nota: Este post surgiu devido à vontade explícita de ter no meu blog as fotos acima colocadas, funcionando somente enquanto desculpa para tal, e sob o pretexto de dar a conhecer um termo novo para muitos (incluindo eu própria).
Cinco segredos...
Partilho com vocês o conteúdo de um e-mail que recebi...
"Os 5 segredos para um casamento perfeito:
1. É importante encontrar um homem que tenha dinheiro;
2. É importante encontrar um homem que te faça rir;
3. É importante encontrar um homem que seja responsável e que não minta;
4. É importante encontrar um homem que seja bom na cama e que o sexo seja fabuloso;
5. É importante que estes 4 homens nunca se encontrem!"
Mulheres... go figure...
"Os 5 segredos para um casamento perfeito:
1. É importante encontrar um homem que tenha dinheiro;
2. É importante encontrar um homem que te faça rir;
3. É importante encontrar um homem que seja responsável e que não minta;
4. É importante encontrar um homem que seja bom na cama e que o sexo seja fabuloso;
5. É importante que estes 4 homens nunca se encontrem!"
Mulheres... go figure...
terça-feira, dezembro 09, 2003
Quis saber quem sou...
You're just the happy go-lucky type. You might have
your pet peeves, but other than that, you're
mainly calm. Blending in with your
surroundings, you're the type of person who
everyone likes. Usually it's you who cracks
jokes at social gatherings - after all,
laughter is the best medicine. Sometimes you
pretend to be stupid, but in all actuality, you
could be the next Einstein.
...o que faço aqui... por isso, ao passar pelo Sombra ao Sol resolvi ficar por ali e espreitar aqui.
Continuo a não acreditar no resultado dos testes, pero que los hay, hay.
Noite Fria
I'm standing on a bridge
I'm waiting in the dark
I thought that you'd be here by now
There's nothing but the rain
No footsteps on the ground
I'm listening but there's no sound
Isn't anyone tryin to find me?
Won't someone please take me home
It's a damn cold night
Trying to figure out this life
Won't you take me by the hand
Take me somewhere new
I don't know who you are
But I'm, I'm with you
I'm looking for a place
Searching for a face
Is there anybody here I know
'Cause nothing's going right
And everything's a mess
And no one likes to be alone
Why is everything so confusing
Maybe I'm just out of my mind
…
I'm with you
I'm with you...
Nota: parte de um poema cantado por Avril Lavigne, intitulado I'm with You
I'm waiting in the dark
I thought that you'd be here by now
There's nothing but the rain
No footsteps on the ground
I'm listening but there's no sound
Isn't anyone tryin to find me?
Won't someone please take me home
It's a damn cold night
Trying to figure out this life
Won't you take me by the hand
Take me somewhere new
I don't know who you are
But I'm, I'm with you
I'm looking for a place
Searching for a face
Is there anybody here I know
'Cause nothing's going right
And everything's a mess
And no one likes to be alone
Why is everything so confusing
Maybe I'm just out of my mind
…
I'm with you
I'm with you...
Nota: parte de um poema cantado por Avril Lavigne, intitulado I'm with You
Pinheirinho, Pinheirinho
You are the Christmas Ball.
Já me pus na pele de um golfinho, imaginei que enquanto árvore seria um plátano, que se pudesse escolher teria cabelos lisos, mas nunca me passou pela cabeça que enfeite de Natal seria.
Ao fazer a visita diária à Xobineski Patruska, fui desencantar o teste que me permitiu conhecer o meu papel numa árvore de Natal, caso fosse enfeite.
segunda-feira, dezembro 08, 2003
Com um Muxoxo Muemo e Faço Muemar
Complicado? Oi? Hein?
Onde está a complicação em muxoxar? Porque é que é tão difícil, às vezes tão inatingível? Porque pensamos tanto a ponto de bloquearmos uma vontade, ao invés de a satisfazermos?
Se me queres muxoxar, fá-lo. Se eu te quiser muxoxar, faço-o. Muxoxar é bom, muxoxar é positivo.
Complicado era termos de dizer muxoxo em vez de beijo e termos de muemar em vez de simplesmente sorrir. Mas o melhor de tudo, é quando não temos de dizer ou escrever, e quando o podemos fazer.
Beijar é ver fogo de artifício de olhos fechados, é viajar sem sair do lugar, levitar com os pés no chão (ou onde quer que eles estejam). Um beijo, um sorriso. Um muxoxo, um muemar.
Osculem, pois não há nada como um ósculo para o nosso bien-être.
Onde está a complicação em muxoxar? Porque é que é tão difícil, às vezes tão inatingível? Porque pensamos tanto a ponto de bloquearmos uma vontade, ao invés de a satisfazermos?
Se me queres muxoxar, fá-lo. Se eu te quiser muxoxar, faço-o. Muxoxar é bom, muxoxar é positivo.
Complicado era termos de dizer muxoxo em vez de beijo e termos de muemar em vez de simplesmente sorrir. Mas o melhor de tudo, é quando não temos de dizer ou escrever, e quando o podemos fazer.
Beijar é ver fogo de artifício de olhos fechados, é viajar sem sair do lugar, levitar com os pés no chão (ou onde quer que eles estejam). Um beijo, um sorriso. Um muxoxo, um muemar.
Osculem, pois não há nada como um ósculo para o nosso bien-être.
domingo, dezembro 07, 2003
sábado, dezembro 06, 2003
Mamã, o que é um blog?
Esta será a pergunta que os rebentos da próxima geração irão fazer, substituindo a clássica “Mamã, de onde vêm os bebés?”
Telemóvel (ainda lhe falta muito para a perfeição)
O meu telemóvel parece que adivinha. Às tantas recebe um sms ou um mms do Pai Natal com o seguinte aviso: “ Sr. Telemóvel, está na hora de se estragar. Queira por isso começar a atacar a bateria, a ficar com falta de visor e, se possível, a adormecer aquando das chamadas, acabando por se apagar de vez. Faça isto cerca de 30 vezes ao dia.”
Foi assim durante as últimas semanas. Decidi, por isso, ir a uma loja de substitutos. Devo ter um lugarzinho no céu, quanto mais não seja pelas horas que tive de esperar na fila. Acho mesmo que o Pai Natal manda sms e mms para os telélés, a julgar pela quantidade de pessoas que estava a fazer o mesmo que eu...
A escolha não foi difícil. Sou menina, por isso tinha de ser giro. Queria um que já me desse para uns anos (embora saiba que para o ano o Pai Natal ataca de novo), com máquina fotográfica incorporada, vídeo MMS, GPRS, infravermelhos, bluethooth, toques polifónicos, que fosse pequeno (como se na minha mala Sport-Billy não coubesse o mundo) e, muito importante, com possibilidade de poder trocar as tampas.
Quando saí da loja, de tão contente estar, nem reparei na pequena maravilha que tinha acabado de adquir, pois pus-me logo a palrar.
Chegada a casa, tudo mudou. O entusiasmo e contentamento deram lugar ao espanto e à desilusão: o meu telemóvel não tem máquina de lavar louça nem aspirador. A cozinha e o chão esperam por mim...
Foi assim durante as últimas semanas. Decidi, por isso, ir a uma loja de substitutos. Devo ter um lugarzinho no céu, quanto mais não seja pelas horas que tive de esperar na fila. Acho mesmo que o Pai Natal manda sms e mms para os telélés, a julgar pela quantidade de pessoas que estava a fazer o mesmo que eu...
A escolha não foi difícil. Sou menina, por isso tinha de ser giro. Queria um que já me desse para uns anos (embora saiba que para o ano o Pai Natal ataca de novo), com máquina fotográfica incorporada, vídeo MMS, GPRS, infravermelhos, bluethooth, toques polifónicos, que fosse pequeno (como se na minha mala Sport-Billy não coubesse o mundo) e, muito importante, com possibilidade de poder trocar as tampas.
Quando saí da loja, de tão contente estar, nem reparei na pequena maravilha que tinha acabado de adquir, pois pus-me logo a palrar.
Chegada a casa, tudo mudou. O entusiasmo e contentamento deram lugar ao espanto e à desilusão: o meu telemóvel não tem máquina de lavar louça nem aspirador. A cozinha e o chão esperam por mim...
Insólitos TAP
Quantas vezes não somos confrontados com situações que nos incomodam e perante as quais ficamos atónitos? Quantas vezes não desejámos já ter clareza de espírito para poder responder a faltas de educação e à arrogância? Quantas vezes, por falta de "inspiração" e savoir-faire optamos pelo silêncio enquanto resposta?
Perante mais um caso de desrespeito e petulância numa fila de espera, uma funcionária da TAP, em Lisboa, conseguiu, a meu ver, reagir de forma espirituosa e iluminada, tendo também atingido o seu objectivo.
Essa funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros, devido a um atraso de um voo da mesma companhia aérea.
Um dos passageiros desse voo, ao invés de aguardar pela sua vez para ser atendido, resolveu dirigir-se directamente ao balcão, atirou o bilhete para cima do mesmo e proferir:
- Eu tenho que ir nesse voo, e tem que ser na Primeira Classe.
A funcionária respondeu:
- Senhor, desculpe, terei todo o prazer em ajudá-lo, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.
O passageiro ficou irredutível e disse, bastante alto para que todos na fila ouvissem:
- Você faz alguma ideia de quem eu sou?
Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou no microfone, anunciando:
- Posso pedir um minuto de atenção aos senhores passageiros, por favor?
(a sua voz ecoou por todo o terminal).
E continuou:
- Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido!
Se alguém é responsável pelo mesmo, ou é parente, ou então puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, solicitamos comparecer aqui no balcão da TAP. Obrigada!
Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
- Eu vou f ****-te....!
Sem recuar, ela sorriu e disse:
- Desculpe, meu caro Senhor, mas mesmo para isso o senhor vai ter que esperar na fila!
Há que ter poder de espírito para dar uma chapada de luva branca!
Perante mais um caso de desrespeito e petulância numa fila de espera, uma funcionária da TAP, em Lisboa, conseguiu, a meu ver, reagir de forma espirituosa e iluminada, tendo também atingido o seu objectivo.
Essa funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros, devido a um atraso de um voo da mesma companhia aérea.
Um dos passageiros desse voo, ao invés de aguardar pela sua vez para ser atendido, resolveu dirigir-se directamente ao balcão, atirou o bilhete para cima do mesmo e proferir:
- Eu tenho que ir nesse voo, e tem que ser na Primeira Classe.
A funcionária respondeu:
- Senhor, desculpe, terei todo o prazer em ajudá-lo, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.
O passageiro ficou irredutível e disse, bastante alto para que todos na fila ouvissem:
- Você faz alguma ideia de quem eu sou?
Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou no microfone, anunciando:
- Posso pedir um minuto de atenção aos senhores passageiros, por favor?
(a sua voz ecoou por todo o terminal).
E continuou:
- Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido!
Se alguém é responsável pelo mesmo, ou é parente, ou então puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, solicitamos comparecer aqui no balcão da TAP. Obrigada!
Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
- Eu vou f ****-te....!
Sem recuar, ela sorriu e disse:
- Desculpe, meu caro Senhor, mas mesmo para isso o senhor vai ter que esperar na fila!
Há que ter poder de espírito para dar uma chapada de luva branca!
Estou verde... E não é de esperança!
Tenho inveja das moças e moços que fazem as reportagens do “travellers” & cia… Acredito que seja um trabalho muito duro e cansativo, mas mesmo assim, é inveja. Sim, porque viajar por este mundo fora e ter o trabalho de mostrar ao grande público o que está a perder é algo muito estafante. Apanhei um programa a meio na SIC Notícias em que uma certa rapariguita foi fazer um trabalho para nos mostrar um spa numa ilha que ainda não me apercebi bem qual é. Só sei que a paisagem é paradisíaca, com imensas actividades desportivas, massagem, etc. A casa, suspensa no mar e com uma ponte para fazer a ligação a terra, tem uma parte do chão envidraçada que permite ver o mar. São 3000 euros por noite. Só para quem pode… muito! Sei que é um sentimento muito feio, mas este verde é de inveja mesmo.
sexta-feira, dezembro 05, 2003
DIA MUNDIAL DO VOLUNTARIADO
- Fazes voluntariado?
- Sim.
- E o que recebes em troca?
- Muitos sorrisos!
Será que a palavra “VOLUNTARIADO” por si só já não diz tudo? Porque teimam as pessoas em perguntar se se recebe algo! Além dos sorrisos, recebo ainda abraços, amizade, alegria... AMOR! Mas não dou para receber. Dou porque gosto de suscitar sorrisos, por entender que existe alguém que precisa desses sorrisos... muitas vezes numa necessidade tão premente e urgente!
Aproveito hoje, que é o DIA MUNDIAL DO VOLUNTARIADO para apelar à disponibilidade de todos e sobretudo à capacidade de se dar sem receber e à capacidade de ajudar por mero prazer!
Falta de tempo??? Não é uma boa desculpa!
- Sim.
- E o que recebes em troca?
- Muitos sorrisos!
Será que a palavra “VOLUNTARIADO” por si só já não diz tudo? Porque teimam as pessoas em perguntar se se recebe algo! Além dos sorrisos, recebo ainda abraços, amizade, alegria... AMOR! Mas não dou para receber. Dou porque gosto de suscitar sorrisos, por entender que existe alguém que precisa desses sorrisos... muitas vezes numa necessidade tão premente e urgente!
Aproveito hoje, que é o DIA MUNDIAL DO VOLUNTARIADO para apelar à disponibilidade de todos e sobretudo à capacidade de se dar sem receber e à capacidade de ajudar por mero prazer!
Falta de tempo??? Não é uma boa desculpa!
Eu gosto é de trapos
Não resisti. À terceira foi de vez. Desde que vi o teste no Blogotinha já fui Madre Teresa de Calcutá, Che Guevara e por último Gandhi. Tripla personalidade, conforme os dias, conforme o tempo. Amanhã experimento outra vez, pois as olheiras não me ficam bem, tão pouco a barba, e adoro ter cabelo. Pergunto-me agora porque não haverá no teste a questão" Costuma ir às compras?", pois aí tenho a certeza que nenhum destes me calharia. Eu gosto é de trapos!
Pom Pom Pim Pum Pom Pim
quinta-feira, dezembro 04, 2003
Embrassez Qui Vous Voudrez
Com o Zangão voei até ao cinema. Fomos ver o filme supracitado, que em português dá pela graça de Amor sem Tréguas.
Eu fui ao acaso, sem sinopses lidas. O Zangão também não tinha esvoaçado sobre o filme. O filme é lindo. Ambos partilhamos o gosto pela cinematografia europeia, em particular por algumas películas oriundas da terra da Torre Eiffel, mas este filme vai para além dessa simpatia.
Se uma estante tivesse, onde colocasse criteriosamente os meus filmes favoritos, como se de troféus se tratassem, este estaria, certamente, junto d' O Fabuloso Destino de Amélie e do Ponette.
A língua deixa de ser estranha ao ouvido logo passado um minuto, até menos que isso. Isto porque há pormenores que nos prendem a atenção, que nos fazem pensar e não somente nos divertem. Gosto de filmes que nos façam sentir, mas sentir com coração, que teclem na parte do cérebro que guardou a memória da sensação que estamos a visualizar na tela. Este é um deles: pequenas histórias, pessoas como nós, confusões, ânsias, coincidências, fugas, disfarces, obsessões, vidas. Vidas mal vividas, vidas parecidas mas tão diferentes na forma de se espraiarem. Vidas em busca do amanhã, vidas com máscara e vazio, quando no fundo, se fossem pensadas e olhadas, podiam ser degustadas. Está lá tudo, e acha-se que não está lá nada.
Todos buscam a felicidade, nas várias fases da vida, de várias formas. Todos o fazemos.
A luta ansiosa pela felicidade é o que dá infelicidade a muita gente.
Hermógenes
A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe.
Charlie Chaplin
quarta-feira, dezembro 03, 2003
Canibal da net volta...
... a ser notícia. É verdade, passado um ano, eis que se recorda a história deste internauta (com o tal ar dito "normal") que chocou o mundo com o seu deleite sexual. Não, não se trata de qualquer comemoração anual... a recordação deve-se ao início do seu julgamento, onde o canibal (permitam-me tratá-lo assim) já fez saber que está arrependido do seu acto e que quer mesmo evitar que mais alguém faça o mesmo. Das duas uma, ou é egoísta, ou o seu intestino começou, finalmente, a ripostar! (Seria também ele um blogólico?) Para saber mais, ou relembrar, é só ler isto.
Praxes & Faxavor
Sou a favor das praxes. Digam o que disserem, sou a favor. Mas sou contra os exageros que muitas vezes se praticam. Acho que se deve cumprir o código da praxe. Não sou nenhum perito na matéria mas li o código da praxe da minha faculdade e posso garantir que foi bem elaborado. Mas a praxe tem falhado... Cada vez mais vejo uma falta de respeito enorme por parte dos caloiros. Não falo do respeito caloiro/veterano, porque isso é tópico para outra discussão, mas respeito para com os colegas. Quanto menor a idade, maior a estupidez. São pastilhas elásticas coladas nos computadores, são as latas de coca-cola deixadas nos anfiteatros, são os encontrões nos corredores sem um "desculpe" correspondente, ou o "dá licença faxavor"... Até o "faxavor" já não se usa. Não digam que quando era caloiro tudo era assim também, só que não tenho o discernimento para ver, porque tenho. Garanto-vos. Não era assim. Noto uma falta de respeito e uma falta de cavalheirismo por parte da camada mais jovem da faculdade. Que tal usarem a praxe como método educativo? Se o caloiro não se portar de forma humanamente plausível pelo período de 1 ano ficará a fazer de relógio de cuco na rotunda da faculdade durante 1 mês, dando as horas a quem por ali passa. Em último caso, recorre-se aos métodos da Inquisição... Talvez assim as coisas melhorem...
Aqui fica a sugestão...
Aqui fica a sugestão...
I Just Blogged
I just blogged to say I LOVE YOU
I just blogged to say how much I care
I just blogged to say I LOVE YOU
And I mean it from the bottom of my heart
Of my heart
Of my heart
Bichinho-de-Conta Wonder
I just blogged to say how much I care
I just blogged to say I LOVE YOU
And I mean it from the bottom of my heart
Of my heart
Of my heart
Bichinho-de-Conta Wonder
Ça c'est S(u)FI
Serenidade para aceitar o que não podemos mudar
Força para mudarmos o que podemos mudar
Inteligência para sabermos o que podemos ou não mudar
Força para mudarmos o que podemos mudar
Inteligência para sabermos o que podemos ou não mudar
terça-feira, dezembro 02, 2003
All I want for Christmas is you...
"I don't want a lot for Christmas
There's just one thing I need
I don't care about presents
Underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true...
All I want for Christmas
Is you..."
Será que pode ser?
There's just one thing I need
I don't care about presents
Underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true...
All I want for Christmas
Is you..."
Será que pode ser?
Larga o Blog e vai 'pás Taipas
Assumo-me. Sou blogólica. Estou seriamente a pensar "alistar-me"aqui. Ouvi dizer que são as Taipas dos bloguistas.
Acabou-se a baixa, continua o traumatismo torácico, e espero não ter de dar alta aos meus posts. Isto de começar a semana à terça pode ser bom para muitos, para mim, é como vir de férias...
Blog de mon coeur, continuas a estar primeiro que o trabalho, mas tenho de fingir que não, pelo menos para o chefe.
Acabou-se a baixa, continua o traumatismo torácico, e espero não ter de dar alta aos meus posts. Isto de começar a semana à terça pode ser bom para muitos, para mim, é como vir de férias...
Blog de mon coeur, continuas a estar primeiro que o trabalho, mas tenho de fingir que não, pelo menos para o chefe.
Carta ao Pai Natal
Pai Natal: Fui um óptimo menino este ano. Portei-me muito bem. Comi a sopa toda. Fiz imensas cadeiras no semestre passado. Deixei passar imensas senhoras de idade nas passadeiras. Não gesticulei coisas obscenas aos outros condutores, embora alguns merecessem. Fui simpático para os animais que encontro na rua e ocasionalmente para uma ou outra pessoa. Tentei ser o mais amigo possível dos meus amigos e amigas. Tem dias em que escrevo umas baboseiras num blog fabuloso motorizado por algumas pessoas com nomes de bichos, sim Pai Natal, têm nomes estranhos, como Bichinho-de-Conta, mas escrevem muito bem (desculpem a graxa, mas preciso de me precaver para o caso do Pai Natal não existir).
Agora vamos ao que interessa. Apenas te peço um presente: que o próximo ano seja fabuloso para todos os meus amigos e amigas. Algumas pessoas bem próximas de mim (e outras nem tanto, mas também contam!) não tiveram um ano muito simpático, por isso Pai Natal, vê se te esmeras.
Atenciosamente,
Um Zangão.
Agora vamos ao que interessa. Apenas te peço um presente: que o próximo ano seja fabuloso para todos os meus amigos e amigas. Algumas pessoas bem próximas de mim (e outras nem tanto, mas também contam!) não tiveram um ano muito simpático, por isso Pai Natal, vê se te esmeras.
Atenciosamente,
Um Zangão.
Calvin & Hobbes
Quem não gosta do Calvin & Hobbes está oficialmente na minha lista negra – abro raras excepções. Quem não se delicia com o humor simplesmente delirante que o Bill Waterson nos presenteia? – Dou crédito à/ao tradutor/a. Todas as minhas viagens internéticas têm uma paragem obrigatória: a estação do Calvin & Hobbes. Deliro. Vejo-me a rir estupidamente para o monitor. Não me compreendem? Leiam e percebam. Se não perceberem, pelo menos adorem o tigre, que é de peluche e é amoroso.
Amigos Ostracizados
Vou fundar a Associação dos Amigos Ostracizados! Pois é... ora cá está um problema preocupante na sociedade e que me tem atormentado nos últimos dias.
É preocupante, alarmante ou talvez apenas aborrecido, mas para mim é um drama! O que se faz quando os nossos amigos conhecem outros nossos amigos e passam a ser os melhores amigos entre eles? Drama!
Parece confuso, mas não é.. passo a explicar com um exemplo que me sucedeu. Apresentei uma amiga a outra amiga e de repente elas passaram a ser as “melhores” amigas! Tudo bem...é bom saber que tenho amigos e sobretudo se entendem e também ficam amigos... Mas e eu? O meu papel de melhor amiga onde fica? Ok, ok... ciúmes de amigo, que feio! Ou talvez não... Mas é tão estranho de repente sermos relegados (eu sei que não é por mal), para segundo plano... esquecem-se de ligar porque combinaram com a outra amiga, foram ao cinema – “ah pensava que não gostavas do filme e fui com a nossa amiga”... encontramo-las no café e... “ah, também costumas cá vir”.... Que desespero. Será que já não representamos bem o papel de amigo? Será que já não temos espaço na vida daqueles que sempre abriram um sorriso e um abraço para nós? E o curioso é que este drama não está apenas presente na minha vida. Em desabafos, com outros amigos que ainda não conheceram os meus melhores amigos (será mesmo que os devo apresentar?) revejo-me em histórias e preocupações semelhantes. Por isso tenho dito... Vou fundar a Associação dos Amigos Ostracizados.
Nota: Este post foi escrito pela Libelinha, embora editado por moi même. (a pedido dela, claro está!)
É preocupante, alarmante ou talvez apenas aborrecido, mas para mim é um drama! O que se faz quando os nossos amigos conhecem outros nossos amigos e passam a ser os melhores amigos entre eles? Drama!
Parece confuso, mas não é.. passo a explicar com um exemplo que me sucedeu. Apresentei uma amiga a outra amiga e de repente elas passaram a ser as “melhores” amigas! Tudo bem...é bom saber que tenho amigos e sobretudo se entendem e também ficam amigos... Mas e eu? O meu papel de melhor amiga onde fica? Ok, ok... ciúmes de amigo, que feio! Ou talvez não... Mas é tão estranho de repente sermos relegados (eu sei que não é por mal), para segundo plano... esquecem-se de ligar porque combinaram com a outra amiga, foram ao cinema – “ah pensava que não gostavas do filme e fui com a nossa amiga”... encontramo-las no café e... “ah, também costumas cá vir”.... Que desespero. Será que já não representamos bem o papel de amigo? Será que já não temos espaço na vida daqueles que sempre abriram um sorriso e um abraço para nós? E o curioso é que este drama não está apenas presente na minha vida. Em desabafos, com outros amigos que ainda não conheceram os meus melhores amigos (será mesmo que os devo apresentar?) revejo-me em histórias e preocupações semelhantes. Por isso tenho dito... Vou fundar a Associação dos Amigos Ostracizados.
Nota: Este post foi escrito pela Libelinha, embora editado por moi même. (a pedido dela, claro está!)
segunda-feira, dezembro 01, 2003
Dia Mundial da Luta Contra a SIDA
Já muito foi dito
Já muito foi escrito
Já muito foi feito
Já muitos sofreram
Muitos morrem
Já. A luta contra a sida tem de ser feita já.
É para já!
Já muito foi escrito
Já muito foi feito
Já muitos sofreram
Muitos morrem
Já. A luta contra a sida tem de ser feita já.
É para já!
Domingos
O ritual do domingo do português típico é fantástico. Coloca-se a melhor roupa disponível no armário, tentando conjugar as cores ao máximo, e lá se vai com a família ao shopping mais próximo. Será que o domingo é o dia eleito para nos pavonearmos pela cidade? Não sei, mas é o dia do exagero da maquilhagem, da bota da moda, do casaco a 3/4 e do excesso de gel no cabelo. O pior é quando um salto da bota se lembra de ficar preso na escada rolante... aí é que o verniz estala todo e se vê a origem da pessoa: "Ó Manel, já viste esta *****??? Estas botas que me custaram o ***** do **!!!! E a ***** do salto tinha que se partir!! *******!!!!!" Acabam por sair do shopping com um balão do McDonalds numa mão, com um saco do hipermercado na outra e com o salto da bota na mala que teima em não combinar com a bota...
A outra versão é a do fato-de-treino. Domingo para alguns é o dia do fato de treino, como se de pessoas desportistas se tratassem. Nota-se logo pela barriga que exibem. São pessoas de muito treino... é do BTS... B'jecas Training System.
Vivam os sábados...
A outra versão é a do fato-de-treino. Domingo para alguns é o dia do fato de treino, como se de pessoas desportistas se tratassem. Nota-se logo pela barriga que exibem. São pessoas de muito treino... é do BTS... B'jecas Training System.
Vivam os sábados...
Parabéns Senhor Presidente
Tenho de dar os Parabéns a Santana Lopes pelas iluminações de Natal na cidade. O senhor Presidente não deixou mesmo os créditos por mãos alheias e voilá.... Passando pela Rua Augusta, Rua da Prata ou Chiado, parece que somos transportados para outro local que não Lisboa! E que bem que lhe ficam os néons! De salientar ainda a fabulosa "instalação" no Rossio. Uma lua? Uma estrela? Não se sabe bem, mas o resultado é genial... Que belo Natal!
domingo, novembro 30, 2003
Leva 300, paga 1
Cada vez que vejo um filme produzido e realizado no outro lado do Atlântico, mais especificamente made in USA, onde um transeunte vai muito bem a andar por aqueles passeios cinzentos (não conhecem a bela calçada portuguesa) e entre um café em copo de esferovite, o guarda-chuva e a gabardina toda aberta enquanto estica a mão onde segura um donuts para fazer parar um taxi, se depara com aquelas máquinas de jornais (não conhecem os nosso quiosques), imagino como seria se fosse nascido em PT.
E porquê? Porque, embora ao pôr a moeda para tirar o jornal possa tirar quantos lhe dê na gana, o americano tira somente um.
O português, que leva quilos de panfletos enquanto espera na fila do banco, que compra tudo o que está em promoção, que mesmo que não precise, põe no carrinho o protector solar em pleno inverno (e nem todos vão à neve) porque ofereciam uma mangueira para o jardim da casa que ainda não tem, imagino que tirasse uns trezentos. Andaria pelas ruas carregado de jornais, para dar e, nalguns casos, vender. Cada um de nós, teria um ardina dentro de si.
Por um lado, poupamos nas escolioses, por outro, talvez se lessem mais jornais...
E porquê? Porque, embora ao pôr a moeda para tirar o jornal possa tirar quantos lhe dê na gana, o americano tira somente um.
O português, que leva quilos de panfletos enquanto espera na fila do banco, que compra tudo o que está em promoção, que mesmo que não precise, põe no carrinho o protector solar em pleno inverno (e nem todos vão à neve) porque ofereciam uma mangueira para o jardim da casa que ainda não tem, imagino que tirasse uns trezentos. Andaria pelas ruas carregado de jornais, para dar e, nalguns casos, vender. Cada um de nós, teria um ardina dentro de si.
Por um lado, poupamos nas escolioses, por outro, talvez se lessem mais jornais...
sábado, novembro 29, 2003
Repetições
Este fim-de-semana pretendo repetir a dose do anterior. Consta assim o cardápio: uma dose de Ponette - um dos melhores filmes que já vi - seguida de um lanche com petit-fours de uma pastelaria que já é um clássico; refeições completas confeccionadas pela melhor cozinheira do mundo, a minha Mãe; um dvd qualquer, quiçá o I am Sam; ler o final de alguns livros cuja leitura pretendo iniciar; umas "blogadas" valentes nos meus blogs de eleição; uns telefonemas para os amigos que não me vierem visitar e umas sestas. Para desenjoar, a leitura da nova Grande Reportagem, e o jantar de aniversário do meu mano.
Não é falta de imaginação, é falta de locomoção.
Não é falta de imaginação, é falta de locomoção.
A pensar, a pensar II...
O Michael Jackson tem Pai...
O Pai de Michael também usa luvas...
As impressões digitais não são detectáveis se se usarem luvas...
Filho de peixe sabe nadar...
Mas o Pai nada melhor!
O Pai de Michael também usa luvas...
As impressões digitais não são detectáveis se se usarem luvas...
Filho de peixe sabe nadar...
Mas o Pai nada melhor!
Meatrix - O Futuro
Ando preocupada com os Três Porquinhos e com as suas Previsões do Futuro.
Podeis sempre optar pelo "blue pill", mas a verdade só a sabereis ao escolher o "red pill".
Dai notícias.
Podeis sempre optar pelo "blue pill", mas a verdade só a sabereis ao escolher o "red pill".
Dai notícias.
sexta-feira, novembro 28, 2003
Ressaquita
Como não passo publicidade, aqui fica mais uma sugestão de Natal.
Acompanhei esta ideia desde o início e é com muita alegria que vejo que o preceito do Desblogueador de Conversa acabou por vingar neste maravilhoso produto final.
Com alto valor pedagógico, a Ressaquita pretende agradar todos aqueles que já passaram pelo que ela está a passar. O seu público alvo são todos os seres que, de uma forma ou de outra, por uma razão ou por várias, compreendem o processo. Educa os mais petizes, pois a boneca só funciona com imperiais. Assim, antes de começar a "dar nelas", fica logo mostrado o resultado!
É pena continuar a achar-se que boneca é coisa de menina, pois se assim não fosse, enviava umas remessas para os quartéis da GNR (pedagogicamente agindo, claro está).
Nota: Poder-se-á ver uma belíssima apresentação desta boneca catita no blog supracitado. Preço não especificado.
Acompanhei esta ideia desde o início e é com muita alegria que vejo que o preceito do Desblogueador de Conversa acabou por vingar neste maravilhoso produto final.
Com alto valor pedagógico, a Ressaquita pretende agradar todos aqueles que já passaram pelo que ela está a passar. O seu público alvo são todos os seres que, de uma forma ou de outra, por uma razão ou por várias, compreendem o processo. Educa os mais petizes, pois a boneca só funciona com imperiais. Assim, antes de começar a "dar nelas", fica logo mostrado o resultado!
É pena continuar a achar-se que boneca é coisa de menina, pois se assim não fosse, enviava umas remessas para os quartéis da GNR (pedagogicamente agindo, claro está).
Nota: Poder-se-á ver uma belíssima apresentação desta boneca catita no blog supracitado. Preço não especificado.
uh-uh ah-ah
Já ouviram aquela expressão «cada macaco no seu galho»? Pois é, parece que, caso as "tendências" se mantenham, as gerações humanas futuras (nossos descendentes) não terão esta imagem real. Porquê? Simples, sem galho não há símio para ninguém...
Abaixo os rostos cinzentos!
Já reparam na quantidade de rostos cinzentos que se cruzam connosco nas ruas...especialmente de manhã e se por si só a manhã for também cinzenta?
É assustador... Só hoje me dei conta desse triste fado nacional... (talvez por só trabalhar de tarde...parece que a essa hora todos os cinzentos já acordaram). Pois é, é assustadoramente triste... rostos cinzentos a deambular pelas ruas, a custo, muito custo... com um olhar distante e sofredor! Obrigam-se a transportar para o local de trabalho/escola sem vontade, sem querer, sem desejo... Só hoje me apercebi verdadeiramente dos rostos cinzentos, bem escuros, fechados e, incrivelmente, nunca receptíveis a um sorriso... ora experimentem e depois digam qualquer coisa (esta-se mesmo a ver o que me aconteceu!).
É assustador... Só hoje me dei conta desse triste fado nacional... (talvez por só trabalhar de tarde...parece que a essa hora todos os cinzentos já acordaram). Pois é, é assustadoramente triste... rostos cinzentos a deambular pelas ruas, a custo, muito custo... com um olhar distante e sofredor! Obrigam-se a transportar para o local de trabalho/escola sem vontade, sem querer, sem desejo... Só hoje me apercebi verdadeiramente dos rostos cinzentos, bem escuros, fechados e, incrivelmente, nunca receptíveis a um sorriso... ora experimentem e depois digam qualquer coisa (esta-se mesmo a ver o que me aconteceu!).
Só para vocês...
Permitam-me apenas que vos abrace fortemente cada vez que vos vir....
Um abraço forte, cheio de tudo!
De mim e de vocês...a quem para sempre vou querer abraçar...fortemente!
Estou de regresso! E nem imaginam o bem que sabe....
Um abraço forte, cheio de tudo!
De mim e de vocês...a quem para sempre vou querer abraçar...fortemente!
Estou de regresso! E nem imaginam o bem que sabe....
(Deixar de) Fumar (eventualmente) Mata
Muito se fala sobre os malefícios do tabaco. Eu própria, já me abstive do prazer de uma passa por longo período de tempo, devido a esses tanglomanglos propagandeados.
Quando se deixa de fumar, há malefícios que ninguém fala e que agora vos revelo.
Quando se deixa de fumar, há malefícios que ninguém fala e que agora vos revelo.
Amoroso
(A Biba Pitta e a Maya, em conversa com a Luisinha Castell-Branco)
Maya - O ser conhecido é bom. Às vezes achava chato as crianças, porque quando passavam por mim tinham a tendência de cantar " O Calimero foi ao lá-lá à Abelha Maia", mas depois habituei-me.
(Nisto, desatam as três a cantar)
Biba - Ah! Mas até é amoroso.
Maya - É, de facto é amoroso e até gosto.
Quis partilhar este momento hilariante que se passou no canal 6 da TV Cabo.
Posto isto, resta-me dizer que fui ao dicionário ver o significado de amoroso, podia ter mudado...
Ide aqui e lede o texto que este senhor escreve, quiçá, sobre estas senhoras.
Maya - O ser conhecido é bom. Às vezes achava chato as crianças, porque quando passavam por mim tinham a tendência de cantar " O Calimero foi ao lá-lá à Abelha Maia", mas depois habituei-me.
(Nisto, desatam as três a cantar)
Biba - Ah! Mas até é amoroso.
Maya - É, de facto é amoroso e até gosto.
Quis partilhar este momento hilariante que se passou no canal 6 da TV Cabo.
Posto isto, resta-me dizer que fui ao dicionário ver o significado de amoroso, podia ter mudado...
Ide aqui e lede o texto que este senhor escreve, quiçá, sobre estas senhoras.
Notas
Noto que o vento respira,
Transpira
Que a noite não se esconde,
Estás onde?
Que as poças se rasgam a cada brisa,
Avisa...
Noto que as cores se misturam,
Os sons enleiam,
As sombras perduram,
O silêncio amordaça,
Rija carapaça,
Recheio de lua...
Perdida, sou tua.
Transpira
Que a noite não se esconde,
Estás onde?
Que as poças se rasgam a cada brisa,
Avisa...
Noto que as cores se misturam,
Os sons enleiam,
As sombras perduram,
O silêncio amordaça,
Rija carapaça,
Recheio de lua...
Perdida, sou tua.
Freixo de Espada a Cinta
Havia tanto para dizer. Mas fico-me por lhe dedicar um título, agora que já sei como se escreve.
quinta-feira, novembro 27, 2003
Onde estás?
Deixa-me ser o que os teus olhos vêem
Deixa-me ser o que o teu coração sente
Deixa-me ser o que as tuas mãos tocam
Deixa-me ser o que o teu ouvido escuta
Deixa-me ser o que a tua boca beija
Deixa-me ser o que a tua mente pensa
Deixa-me ser o que o teu ser procura
Deixa-me ser e não me deixes
Deixa-me ser o que o teu coração sente
Deixa-me ser o que as tuas mãos tocam
Deixa-me ser o que o teu ouvido escuta
Deixa-me ser o que a tua boca beija
Deixa-me ser o que a tua mente pensa
Deixa-me ser o que o teu ser procura
Deixa-me ser e não me deixes
Pino
O Rock in Rio vai ser em Lisboa
A Taça América em Vela é na Europa
O Portugal Fashion desfila em Espanha
A Ferreira Leite governa
A GNR apreende centenas de milhares de litros de álcool
O Pinochet nega ter sido ditador
O Smirnoff Experience está aí e eu com um traumatismo torácico
A Taça América em Vela é na Europa
O Portugal Fashion desfila em Espanha
A Ferreira Leite governa
A GNR apreende centenas de milhares de litros de álcool
O Pinochet nega ter sido ditador
O Smirnoff Experience está aí e eu com um traumatismo torácico
quarta-feira, novembro 26, 2003
Já escolheu?
Sabemos que somos grandes quando a nossa escolha atinge dimensões não desejáveis, ou pelo menos, que estão numa escala bem diferente da indecisão entre em Trinaranjus laranja ou um Sumol do mesmo fruto.
Há uma pressão enorme sobre a escolha. Já não bastava aquela que nós exercemos involuntariamente sobre nós próprios, tinham de vir as outras, todas juntinhas para que o efeito nefasto fosse maior.
É na compra da casa, na mudança de emprego, na escolha da cor do carro, na escolha do namorado, na escolha do restaurante, na escolha do caminho mais rápido, é em tudo. Passamos a vida a escolher e somos obrigados a fazê-lo recorrendo ao botão ultra-fast.
Ficamos sempre com a vontade da tarte de nata, mas no momento em que o empregado nos perguntou, claudicámos e o nosso cérebro enviou mousse de manga cá para fora.« Agora já não dá para voltar atrás... Ou dá? Dá, mas dá mau aspecto, fica mal, o empregado chateia-se. Que venha a tarte, eu até gosto.» Até nos deitarmos, a mousse de manga matuta e até somos capazes de sonhar com um país tropical nessa noite.
Se não houvesse opções, não haveria escolha, nem gostos, nem preferências. A vida era cinza, mas simples. Bem, também não havia necessidade de a pintar assim. Podia ter escolhas, mas menos do que as que tem.
É confuso, demasiada informação para ser processada. As opções deveriam chegar-nos como aqueles cardápios simples, onde não nos perdemos em saber qual 100 dos pratos que adoraríamos degustar nos apetece agora. Ou sim, ou sopas, ou carne ou peixe.
Como não há solução, e como temos de levar com o bombardeamento de hipóteses, ao menos nos restaurantes reformulem a pergunta independentemente de estarmos ou não acompanhados: “ Então, já escolheram?”. Sempre tira um pouco da responsabilidade da escolha e ganha-se tempo até se dar o veredicto final.
- Trinaranjus, mas maracujá, por favor.
Há uma pressão enorme sobre a escolha. Já não bastava aquela que nós exercemos involuntariamente sobre nós próprios, tinham de vir as outras, todas juntinhas para que o efeito nefasto fosse maior.
É na compra da casa, na mudança de emprego, na escolha da cor do carro, na escolha do namorado, na escolha do restaurante, na escolha do caminho mais rápido, é em tudo. Passamos a vida a escolher e somos obrigados a fazê-lo recorrendo ao botão ultra-fast.
Ficamos sempre com a vontade da tarte de nata, mas no momento em que o empregado nos perguntou, claudicámos e o nosso cérebro enviou mousse de manga cá para fora.« Agora já não dá para voltar atrás... Ou dá? Dá, mas dá mau aspecto, fica mal, o empregado chateia-se. Que venha a tarte, eu até gosto.» Até nos deitarmos, a mousse de manga matuta e até somos capazes de sonhar com um país tropical nessa noite.
Se não houvesse opções, não haveria escolha, nem gostos, nem preferências. A vida era cinza, mas simples. Bem, também não havia necessidade de a pintar assim. Podia ter escolhas, mas menos do que as que tem.
É confuso, demasiada informação para ser processada. As opções deveriam chegar-nos como aqueles cardápios simples, onde não nos perdemos em saber qual 100 dos pratos que adoraríamos degustar nos apetece agora. Ou sim, ou sopas, ou carne ou peixe.
Como não há solução, e como temos de levar com o bombardeamento de hipóteses, ao menos nos restaurantes reformulem a pergunta independentemente de estarmos ou não acompanhados: “ Então, já escolheram?”. Sempre tira um pouco da responsabilidade da escolha e ganha-se tempo até se dar o veredicto final.
- Trinaranjus, mas maracujá, por favor.
terça-feira, novembro 25, 2003
No Further Questions
Que mania esta. Remetem-se ao silêncio e obrigam-nos ao não desenvolvimento. Detesto discutir e não poder prosseguir, porque o meu interlocutor está satisfeito e dá o processo como terminado.
Há sempre algo que ficou por dizer, algo que ficou por perguntar, algo que não foi perguntado ao qual gostaria de ter respondido, há sempre...
Não se pode bater com o martelo numa discussão, pois isso cabe ao juiz e aqui não há lugar para magistrados. Sentamo-nos na mesma cadeira, quer sejamos ou não réus.
O silêncio, o silêncio atrofia-me no sentido lato do termo. Há silêncios que dizem mais que mil palavras, mas numa discussão preciso das palavras. Eu dou-te as minhas, tu dás-me as tuas e vamos jogando assim. Sem as tuas, é como me pores uma mordaça na boca. Não vale. Apetece-me abanar-te quando te calas. Porque te calas? Porque já chega?
Grrrr. Porque é que Portugal não é a Suíça* e eu não subo até um planalto onde possa gritar bem alto e ouvir o meu eco? Parava com o silêncio... Simulava interlocução...
Sócrates falava na dúvida, enquanto motor, enquanto libertadora, punha em dúvida mesmo aquilo que parecia evidente, indubitável. Ora, dúvida é uma pergunta. Há respostas que não encontramos em nós, mas sim nas respostas dos outros. Sabes tudo é? Damn.
Se um filósofo não te diz nada, ouve o anúncio da Vodafone, comunica mais: grita, pula, salta, fala, discute.
Tenho dito.
* reminiscência da Julie Andrews, no Música no Coração.
Há sempre algo que ficou por dizer, algo que ficou por perguntar, algo que não foi perguntado ao qual gostaria de ter respondido, há sempre...
Não se pode bater com o martelo numa discussão, pois isso cabe ao juiz e aqui não há lugar para magistrados. Sentamo-nos na mesma cadeira, quer sejamos ou não réus.
O silêncio, o silêncio atrofia-me no sentido lato do termo. Há silêncios que dizem mais que mil palavras, mas numa discussão preciso das palavras. Eu dou-te as minhas, tu dás-me as tuas e vamos jogando assim. Sem as tuas, é como me pores uma mordaça na boca. Não vale. Apetece-me abanar-te quando te calas. Porque te calas? Porque já chega?
Grrrr. Porque é que Portugal não é a Suíça* e eu não subo até um planalto onde possa gritar bem alto e ouvir o meu eco? Parava com o silêncio... Simulava interlocução...
Sócrates falava na dúvida, enquanto motor, enquanto libertadora, punha em dúvida mesmo aquilo que parecia evidente, indubitável. Ora, dúvida é uma pergunta. Há respostas que não encontramos em nós, mas sim nas respostas dos outros. Sabes tudo é? Damn.
Se um filósofo não te diz nada, ouve o anúncio da Vodafone, comunica mais: grita, pula, salta, fala, discute.
Tenho dito.
* reminiscência da Julie Andrews, no Música no Coração.
Soma e Segue
Isto de comprar coisas pela net, trouxe à minha vida um problema e um dilema. Tenho de ir aos CTT levantar a encomenda e para isso, ou me levanto uma hora mais cedo, ou tenho de fazer tudo a correr no trabalho, sair quando o relógio de ponto o permite, e estafar-me para chegar antes do fecho da estação dos CTT correspondente à minha zona. Para agravar a situação, a localização da dita estação é inconcebível. Não dá para ir de carro, nem passam autocarros próximo, logo, tenho de ir a correr e voltar a andar, desta feita, carregada até casa.
Mas agora, chegou o SIGA. A mordomia tem um custo, mas este custo compensa.
É só pôr a setinha aqui, clicar, preencher os espaços e esperar que a nossa encomenda venha até nós.
Mas agora, chegou o SIGA. A mordomia tem um custo, mas este custo compensa.
É só pôr a setinha aqui, clicar, preencher os espaços e esperar que a nossa encomenda venha até nós.
segunda-feira, novembro 24, 2003
Fala baixinho...
Fala baixinho não para que não te ouçam, mas para que te queiram ouvir.
Muitas vezes comportamo-nos como se não falassemos a mesma língua. Já repararam que é uma tendência portuguesa falar mais alto e espaçadamente para que um norueguês, ou um polaco, ou o que quer que seja, nos perceba em português? Quando é que vamos aprender que o tom do pregão, só serve para vender, não para nos fazermos valer.
O mesmo se aplica numa conversa mais agitada. Porque razão levantarão as pessoas o tom de voz? Tagore dizia que a verdade não está do lado de quem mais grita, e tinha muita razão.
Se vos irrita que vos elevem a voz, respondam com o timbre mais baixo que conhecem. É bem mais irritante para o outro, e para nós, uma satisfação dupla: mantemos a postura e não perdemos a compostura.
Muitas vezes comportamo-nos como se não falassemos a mesma língua. Já repararam que é uma tendência portuguesa falar mais alto e espaçadamente para que um norueguês, ou um polaco, ou o que quer que seja, nos perceba em português? Quando é que vamos aprender que o tom do pregão, só serve para vender, não para nos fazermos valer.
O mesmo se aplica numa conversa mais agitada. Porque razão levantarão as pessoas o tom de voz? Tagore dizia que a verdade não está do lado de quem mais grita, e tinha muita razão.
Se vos irrita que vos elevem a voz, respondam com o timbre mais baixo que conhecem. É bem mais irritante para o outro, e para nós, uma satisfação dupla: mantemos a postura e não perdemos a compostura.
Amanhã levo-te o tupperware
Porquê? Porquê mentir? Toda a gente sabe que um tupperware demora semanas, senão meses a ser entregue. Aproveita-se a próxima festa, o próximo aniversário e por vezes, a próxima passagem d’ano. Ao menos a usucapião não se aplica a estes plásticos, sabemos que hão-de voltar para casa um dia.
Por falar em usucapião, quantos dossiers com apontamentos, sebentas, malas, livros e cd’s meus não ficaram por aí espalhados pelo mundo inteiro? DEVOLVER é o verbo que sucede ao EMPRESTAR. Ouvi dizer que passados alguns meses, as coisas deixam de ser nossas. Após andarem à deriva, passam a ser do pirata que no-las pediu emprestado. Acabou. Emprestou está dado.
A vergonha de pedir o que é nosso a quem nos devia ter devolvido, é idêntica à de pedir dinheiro a quem no-lo está a dever. Porque razão havemos nós de nos sentir envergonhados por pedir o que é nosso? Muitas vezes coramos, tentamos arranjar assunto que possa servir de “link” para a dita lembrança, mas a maior parte das vezes nem desenvolvemos e desistimos antes mesmo de atingir o meio do propósito.
É curioso, mas o português tem vergonha de confrontar quem não tem vergonha na cara.
Por falar em usucapião, quantos dossiers com apontamentos, sebentas, malas, livros e cd’s meus não ficaram por aí espalhados pelo mundo inteiro? DEVOLVER é o verbo que sucede ao EMPRESTAR. Ouvi dizer que passados alguns meses, as coisas deixam de ser nossas. Após andarem à deriva, passam a ser do pirata que no-las pediu emprestado. Acabou. Emprestou está dado.
A vergonha de pedir o que é nosso a quem nos devia ter devolvido, é idêntica à de pedir dinheiro a quem no-lo está a dever. Porque razão havemos nós de nos sentir envergonhados por pedir o que é nosso? Muitas vezes coramos, tentamos arranjar assunto que possa servir de “link” para a dita lembrança, mas a maior parte das vezes nem desenvolvemos e desistimos antes mesmo de atingir o meio do propósito.
É curioso, mas o português tem vergonha de confrontar quem não tem vergonha na cara.
domingo, novembro 23, 2003
Gato e Peixe
"Atirei o pau ao gato-to-to, mas o gato-to-to, não morreu-eu-eu". Assim começa uma cantiga de crianças que todos os portugueses conhecem bem. Já pararam um pouco e repararam que a amiga da dona Chica queria que o gato morresse? E acham que isso é cantiga para crianças? Bem, mas o gato não morreu, apenas deu um berro: "miauuuuuuuu".
"Não vás ao mar, tonho (de António), que o mar está bravo, tonho (...) Adeus Maria que eu vou p'ró mar, pescar sardinha p'ró teu jantar, ela é fresquinha, da cor da prata, não tenhas medo, que o mar não mata (...) Ai tonho, tonho, que tão desgraçado és, ai tonho, tonho, que nem meias tens p'rós pés (...)" Só tenho um comentário para isto: deprimente! A vida e os riscos de um pescador português. Mas não acham que as crianças deviam ter músicas mais actuais e bem menos deprimentes? Tipo: "Vamos ao colombo, vamos ao amoreiras, vamos à Av. da Liberdade, vamos às compras (...) la la la"... Ah, ok... Isto não é bem para crianças. É mais para mim mesmo. É a proximidade do Natal. Estou a deslocar-me do tópico... Mas estas são músicas do meu tempo, aliás... do tempo dos meus pais. Espero que as deste tempo sejam bem mais alegres. E que seja atirado um peixe bem fresquinho ao gato... daquele que o tonho tenha ido pescar... com sucesso, com meias, mas sem a interferência dos barcos espanhóis...
"Não vás ao mar, tonho (de António), que o mar está bravo, tonho (...) Adeus Maria que eu vou p'ró mar, pescar sardinha p'ró teu jantar, ela é fresquinha, da cor da prata, não tenhas medo, que o mar não mata (...) Ai tonho, tonho, que tão desgraçado és, ai tonho, tonho, que nem meias tens p'rós pés (...)" Só tenho um comentário para isto: deprimente! A vida e os riscos de um pescador português. Mas não acham que as crianças deviam ter músicas mais actuais e bem menos deprimentes? Tipo: "Vamos ao colombo, vamos ao amoreiras, vamos à Av. da Liberdade, vamos às compras (...) la la la"... Ah, ok... Isto não é bem para crianças. É mais para mim mesmo. É a proximidade do Natal. Estou a deslocar-me do tópico... Mas estas são músicas do meu tempo, aliás... do tempo dos meus pais. Espero que as deste tempo sejam bem mais alegres. E que seja atirado um peixe bem fresquinho ao gato... daquele que o tonho tenha ido pescar... com sucesso, com meias, mas sem a interferência dos barcos espanhóis...
Não vale mesmo a pena
Nem mapas. A sério, dizem que até pode causar cegueira contrariar os dons. Efeitos nefastos, como os de acordar um sonâmbulo.
Não vale a pena
Não vale a pena porem no inventário dos meus presentes de Natal uma bússola. Não convém contrariar os dons.
Sentido de (des)Orientação
Descobri que tenho um dom. Passados 25 anos, finalmente um dom. Eu já desconfiava, os meus amigos e família estavam fartos de mo dizer, mas eu não fazia caso.
Tenho um extraordinário sentido de desorientação. É magnífico assistir à minha pessoa no meio de uma praça com ou sem mapa, ou a tentar encontrar a saída do metro, ou mesmo a fazer o caminho de volta. Mais fascinante ainda é quando tento orientar-me (sempre sem sucesso). Para além do meu dom, a ajudar ao facto de me perder constantemente, está a minha difícil capacidade de armazenamento de coordenadas e indicações. Eu esforço-me. Pergunto às pessoas como se vai para determinado sítio, mas após a «1ª à direita, depois do cruzamento a 3ª à esquerda e novamente depois dos semáforos à direita» já estou a pensar qual a próxima pessoa a inquirir. Não consigo, ultrapassa-me. Não consigo estar atenta a uma explicação desta categoria. Começo logo a pensar que hei-de encontrar alguém que explique melhor e pronto, não ouvi a explicação.
Quando alguém tem o azar de ser como eu, e de me inquirir a mim porque se encontra desorientado, aí é o descalabro total. Atrapalho-me e parece que é a primeira vez que estou na zona. Tenho brancas completas. Sinto-me mal e tento ajudar, mas estou completely lost também.
É terrível, mas é um facto. Tenho um dom, que só me serve para soltar umas gargalhadas valentes.
Tenho um extraordinário sentido de desorientação. É magnífico assistir à minha pessoa no meio de uma praça com ou sem mapa, ou a tentar encontrar a saída do metro, ou mesmo a fazer o caminho de volta. Mais fascinante ainda é quando tento orientar-me (sempre sem sucesso). Para além do meu dom, a ajudar ao facto de me perder constantemente, está a minha difícil capacidade de armazenamento de coordenadas e indicações. Eu esforço-me. Pergunto às pessoas como se vai para determinado sítio, mas após a «1ª à direita, depois do cruzamento a 3ª à esquerda e novamente depois dos semáforos à direita» já estou a pensar qual a próxima pessoa a inquirir. Não consigo, ultrapassa-me. Não consigo estar atenta a uma explicação desta categoria. Começo logo a pensar que hei-de encontrar alguém que explique melhor e pronto, não ouvi a explicação.
Quando alguém tem o azar de ser como eu, e de me inquirir a mim porque se encontra desorientado, aí é o descalabro total. Atrapalho-me e parece que é a primeira vez que estou na zona. Tenho brancas completas. Sinto-me mal e tento ajudar, mas estou completely lost também.
É terrível, mas é um facto. Tenho um dom, que só me serve para soltar umas gargalhadas valentes.
Don't walk on a thin line...
Quem te avisa teu amigo é... blá-blá-blá.
Desde crianças que sentimos fascínio por corrimãos, por muros estreitos, por bermas de passeios, por poças "d'água" cuja profundidade desconhecemos.
Adoramos ver os palhaços, mas é para os trapezistas que abrimos a boca de espanto. Gostamos do perigo, gostamos de fazer equilibrismo, mesmo sem rede. Acrobacias para as quais não estamos capacitados, cambalhotas sem saber como termina o desenrrolar. É por isso que viver é tão adrenalínico.
Qual a piada de fazer tudo nos "conformes"?
-Caiu?
-Sim, caí, mas toquei no céu. E tu? De que te vale teres os pés bem assentes, quando a tua cabeça anda à roda por nunca teres pulado?
Eu ando sobre linhas de fogo, linhas estreitas, e calço o 40. O mais provável é queimar-me, é cair, melhor, o mais provável é continuar a cair. Mas a gravidade quando me vence é por pouco, pois o fascinante é desafiá-la a cada instante.
Desde crianças que sentimos fascínio por corrimãos, por muros estreitos, por bermas de passeios, por poças "d'água" cuja profundidade desconhecemos.
Adoramos ver os palhaços, mas é para os trapezistas que abrimos a boca de espanto. Gostamos do perigo, gostamos de fazer equilibrismo, mesmo sem rede. Acrobacias para as quais não estamos capacitados, cambalhotas sem saber como termina o desenrrolar. É por isso que viver é tão adrenalínico.
Qual a piada de fazer tudo nos "conformes"?
-Caiu?
-Sim, caí, mas toquei no céu. E tu? De que te vale teres os pés bem assentes, quando a tua cabeça anda à roda por nunca teres pulado?
Eu ando sobre linhas de fogo, linhas estreitas, e calço o 40. O mais provável é queimar-me, é cair, melhor, o mais provável é continuar a cair. Mas a gravidade quando me vence é por pouco, pois o fascinante é desafiá-la a cada instante.
sexta-feira, novembro 21, 2003
Em Beneficiação
É bonito, num país onde qualquer placa tem um erro ortográfico, ler numa autoestrada «Em Beneficiação». É bonito, mas será mais perceptível que « ah tromossos e menduins»?
Vamos a banhos?
Foi comentado numa rádio que tomar banho com frequência faz com que as nossas defesas se enfraqueçam e fiquemos mais indefesos em relação a doenças. Agora percebo! Afinal não fazem de propósito... O cheiro que algumas pessoam emanam é sinal de defesas reforçadas. E o cabelo seboso também está incluído no pacote de defesas? E quanto à higiene oral? Ainda vamos descobrir que lavar os dentes faz mal... (ok, especialistas, sim, o flúor pode ter aqueles efeitos nos ossos...) Prefiro as vacinas e Actimel (passo a publicidade) que nos coloca uma bolha de protecção e que afasta os bichinhos maus.
Aqui me despeço de vocês... de banho tomado...
Aqui me despeço de vocês... de banho tomado...
3 Kg de vida
Finalmente consegui reaver uma porção da minha vida. É triste saber quando a nossa vida está contida num objecto cinzento e prateado com cerca de 3 kg. Mas é lá que tenho as músicas da minha vida. É lá que os momentos "sony" estão (os "kodak" já eram... agora é época digital). É lá que a minha vida académica se encontrava. Naquele objecto que agora está a fazer de pisa-papéis. É triste, mas é verdade: a minha vida parcialmente comandada por uma máquina. Vinguei-me. Troquei-lhe as voltas. Desaparafusei-a. Fui à procura do maquinista, encontrei-o K.O..
Num passeio perto de si...
A caca e o cocó foram os dois passear...
Poderiam ser nomes de palhaços, mas não são... embora também se pintem de várias tonalidades.
Caca, cocó, excremento, fezes, matérias fecais, porcaria, coisa insignificante (esta do insignificante fez-me rir. Deve ter sido do palhaço!), são alguns sinónimos destes nossos companheiros de longa data, deixados pelo melhor amigo do Homem. Talvez seja por isso que o Homem os deixe intactos (até algum sapato distraído levar metade para casa), quais relíquias num qualquer museu!
Ou será porque um saco de plástico pesa, ou faz demasiado barulho?
Que o português tem muitos maus hábitos em público todos sabemos, mas também é de conhecimento geral que os sacos de plástico não custam um cêntimo sequer. (Culpado já há, e a desculpa, qual é?)
Peguem mas é num mísero saco de plástico da próxima vez (e em todas as outras, já agora) que pegarem na trela do vosso melhor amigo e deixem-se de merdas... nos passeios!
Poderiam ser nomes de palhaços, mas não são... embora também se pintem de várias tonalidades.
Caca, cocó, excremento, fezes, matérias fecais, porcaria, coisa insignificante (esta do insignificante fez-me rir. Deve ter sido do palhaço!), são alguns sinónimos destes nossos companheiros de longa data, deixados pelo melhor amigo do Homem. Talvez seja por isso que o Homem os deixe intactos (até algum sapato distraído levar metade para casa), quais relíquias num qualquer museu!
Ou será porque um saco de plástico pesa, ou faz demasiado barulho?
Que o português tem muitos maus hábitos em público todos sabemos, mas também é de conhecimento geral que os sacos de plástico não custam um cêntimo sequer. (Culpado já há, e a desculpa, qual é?)
Peguem mas é num mísero saco de plástico da próxima vez (e em todas as outras, já agora) que pegarem na trela do vosso melhor amigo e deixem-se de merdas... nos passeios!
Gris
Hoje não vejo a ponte
Tão pouco o Cristo Rei
Hoje tudo é cinzento
Hoje o Tejo cobre-se de nublina
Amanhã pode ser que não
Hoje não te vejo
Nem tão pouco os meus olhos cruzam os teus
Hoje tudo é cinzento
Hoje o meu coração cobre-se de nublina
Amanhã pode ser que não
Tão pouco o Cristo Rei
Hoje tudo é cinzento
Hoje o Tejo cobre-se de nublina
Amanhã pode ser que não
Hoje não te vejo
Nem tão pouco os meus olhos cruzam os teus
Hoje tudo é cinzento
Hoje o meu coração cobre-se de nublina
Amanhã pode ser que não
Portuglês
Engraçado, agora há imensa gente a usar termos em inglês nas suas conversas – eu incluído. So, porque temos esta mania de colocar palavras em inglês nas conversas? Eu descarto-me facilmente: coloco a culpa na sociedade. São sempre os outros que são os culpados, logo, sou inocente de tal atrocidade. Será que perdemos o orgulho no Português? Não creio. Mas será que temos a necessidade de mostrar que sabemos falar inglês? E as breves incursões do castelhano na língua portuguesa? “Si cariño”, “Besos”... Será que isto acontece devido à atenção tomada ao canal 18? Talvez. Mas ainda há quem tire cursos... Esses estão salvaguardados. E os que estão próximos deles também! (Eu sabia que conseguiria descalçar esta bota também). Mas no Brasil é bem mais grave. Não há equipas, há "times", and so on, and so on... Bem, vou ligar para o meu office para ver se o meu schedule está mais ou menos vazio para ir ao gym...
Perplexa
Aos dezasseis anos, as minhas grandes preocupações eram conseguir convencer os meus Pais a deixarem-me sair ao fim-de-semana e ter all-stars de várias cores.
Aos dezasseis anos, há dois rapazes em Portugal que entraram em Medicina este ano. Um deles, o João, ao ano e meio, enquanto eu tentava atinar com a colher e o seu percurso até à boca, lia. Aos quatro anos, enquanto eu esfolava os joelhos, o João explicava à Mãe como seria o seu trabalho de parto. O Renato é igual. Têm 16 anos e são excepcionalmente anormais.
O discurso eloquente que ambos têm aos dezasseis, não se compara com o que eu tenho hoje com mais nove anos que eles, já para nem fazer a analogia à minha pessoa com a mesma idade que eles têm hoje.
Ambos sabem o quem são e o que querem ser, mesmo não tendo idade para isso. Será que eu vou demorar muito mais tempo a chegar a essa mesma conclusão?
Aos dezasseis anos, há dois rapazes em Portugal que entraram em Medicina este ano. Um deles, o João, ao ano e meio, enquanto eu tentava atinar com a colher e o seu percurso até à boca, lia. Aos quatro anos, enquanto eu esfolava os joelhos, o João explicava à Mãe como seria o seu trabalho de parto. O Renato é igual. Têm 16 anos e são excepcionalmente anormais.
O discurso eloquente que ambos têm aos dezasseis, não se compara com o que eu tenho hoje com mais nove anos que eles, já para nem fazer a analogia à minha pessoa com a mesma idade que eles têm hoje.
Ambos sabem o quem são e o que querem ser, mesmo não tendo idade para isso. Será que eu vou demorar muito mais tempo a chegar a essa mesma conclusão?
Dentinho-de-Leite
Onde andará a fada-madrinha dos dentinhos-de-leite? Naquela altura, o que eu pedia numa noite, não era o que eu queria na manhã seguinte. Agora é. Já não confundo a Srª Fada, porque é que ela não aparece? Sei que já não tenho dentinhos-de-leite, mas não dá para ser a Fada Queda-de-Cabelo, a Fada da Celulite, a Fada do Peso-A-Mais?
Adorava que houvesse a Fada das Preocupações, assim adormecia sobre elas, e no outro dia tudo estava resolvido. A Fada levava-mas e ainda me deixava o desejo. Se o meu desejo se concretizasse ( e era o mesmo amanhã de manhã e depois e depois...), nem era preciso ela levar-mas, podiam cá ficar todas, pois tu já cá estarias para me ajudar.
Adorava que houvesse a Fada das Preocupações, assim adormecia sobre elas, e no outro dia tudo estava resolvido. A Fada levava-mas e ainda me deixava o desejo. Se o meu desejo se concretizasse ( e era o mesmo amanhã de manhã e depois e depois...), nem era preciso ela levar-mas, podiam cá ficar todas, pois tu já cá estarias para me ajudar.
Comunismo na estrada...
É inegável. Por muito que o nosso governo seja de direita, na estrada os portugueses são comunistas. Tudo pela esquerda. É engraçado ver quem entra num autoestrada e a primeira coisa que faz é o pisca para a esquerda e lá vai para a faixa do meio - são os centristas. É preciso ter muito cuidado com os centristas, pois nunca se sabe quando irão fazer uma viragem à direita na próxima saída... É curioso ver a alergia que o português tem à faixa da direita. Mas porque isto acontece? Uma amiga minha estava a tirar a carta de condução e quando entrava numa via com 3 faixas o instrutor dela dizia-lhe para andar sempre na faixa do meio, porque a faixa da direita era para os tótós. Para além de verídico, é muito grave. Já assisti a acidentes devido ao comunismo excessivo nas estradas portuguesas. Conduzam pela direita. É muito mais seguro. Pelo menos nas estradas...
quinta-feira, novembro 20, 2003
Já dizia o Pessoa
«Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?»
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
Acrónimos
Tenho uma paranóia. Pronto, tenho várias paranóias, mas vou falar de uma, até porque já é altura...
Tenho empestado este blog de acrónimos. Gosto de saber o significado de siglas. Há siglas que usamos no dia-a-dia que automaticamente aceitamos como conceitos e que associamos rapidamente a coisas, organizações, partidos políticos, marcas, etc.
É essa a sua função. Facilitar a expressão oral e escrita e com isso a associação ligeira. Simplificam-nos a vida, mas a mim complicam-me o sistema.
Suscita-me curiosidade saber a que palavra corresponde cada letra de uma sigla. É por isso que decifro aqui alguns acrónimos.
Vou despejar para este post alguns acrónimos que utilizei hoje, ou que li ou ouvi, e depois vou parar com isto por uns tempos. Aqui vai:
RSFF - Responder Se Faz Favor
PS - Post Scriptum
TSF - Telefonia Sem Fios
TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais
TIR - Transportes Internacionais Rodoviários
SIC - Sociedade Independente de Comunicação
RTP - Radiotelevisão Portuguesa
TVI - Televisão Independente
UHT - Ultra Hight Temperature
UHF - Ultra Hight Frequency
Ufa. Soube-me bem...
Tenho empestado este blog de acrónimos. Gosto de saber o significado de siglas. Há siglas que usamos no dia-a-dia que automaticamente aceitamos como conceitos e que associamos rapidamente a coisas, organizações, partidos políticos, marcas, etc.
É essa a sua função. Facilitar a expressão oral e escrita e com isso a associação ligeira. Simplificam-nos a vida, mas a mim complicam-me o sistema.
Suscita-me curiosidade saber a que palavra corresponde cada letra de uma sigla. É por isso que decifro aqui alguns acrónimos.
Vou despejar para este post alguns acrónimos que utilizei hoje, ou que li ou ouvi, e depois vou parar com isto por uns tempos. Aqui vai:
RSFF - Responder Se Faz Favor
PS - Post Scriptum
TSF - Telefonia Sem Fios
TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais
TIR - Transportes Internacionais Rodoviários
SIC - Sociedade Independente de Comunicação
RTP - Radiotelevisão Portuguesa
TVI - Televisão Independente
UHT - Ultra Hight Temperature
UHF - Ultra Hight Frequency
Ufa. Soube-me bem...
A pensar, a pensar...
E eu a pensar que só na Europa a pedofilia era crime...
E eu a pensar que só em Portugal é que havia pedófilos conhecidos...
E eu a pensar que o Michael Jackson nunca seria apanhado...
E eu a pensar que só em Portugal é que havia pedófilos conhecidos...
E eu a pensar que o Michael Jackson nunca seria apanhado...
CTT
C - Currency
T - Transaction
T - Tax
Currency Transaction Tax
Imposto sobre as transacções monetárias dos países em vias de desenvolvimento para o controlo de capital
C - Correios
T - Telégrafos
T - Telefones
Em 1911 é criada em Portugal a Administração Geral dos Correios e Telégrafos, que em 1939 passou a designar-se Correios, Telégrafos e Telefones – CTT, e que nos dias de hoje é conhecida como Correios e Telecomunicações de Portugal, S.A.
Para mim: os correios.
Para mim, deixou de ser os Correios, para ser mais uma sigla.
T - Transaction
T - Tax
Currency Transaction Tax
Imposto sobre as transacções monetárias dos países em vias de desenvolvimento para o controlo de capital
C - Correios
T - Telégrafos
T - Telefones
Em 1911 é criada em Portugal a Administração Geral dos Correios e Telégrafos, que em 1939 passou a designar-se Correios, Telégrafos e Telefones – CTT, e que nos dias de hoje é conhecida como Correios e Telecomunicações de Portugal, S.A.
Para mim: os correios.
Para mim, deixou de ser os Correios, para ser mais uma sigla.
Play again
Há rewinds que deveriam ser forwards, forwards que deveriam substituir os plays e plays que deveriam ser pauses.
Isto porque há lembranças que queremos que passem depressa, momentos presentes que queremos que fiquem para trás e coisas que sentimos que gostavamos de sentir para toda a eternidade.
Mas a vida não é uma VHS, nem tão pouco um DVD.
A minha fita encravou, o meu DVD riscou, tão somente porque numa conversa de 2 horas, fiz rewinds, forwards, pauses e plays sem parar. O aparelho não aguenta tudo isto, nem tão pouco o frágil material.
Felizmente a reconstrução/restauração do filme da minha vida é bem mais simples que a da película/DVD.
Não há nada que na oficina do sono não tenha conserto.
That's all folks!
Isto porque há lembranças que queremos que passem depressa, momentos presentes que queremos que fiquem para trás e coisas que sentimos que gostavamos de sentir para toda a eternidade.
Mas a vida não é uma VHS, nem tão pouco um DVD.
A minha fita encravou, o meu DVD riscou, tão somente porque numa conversa de 2 horas, fiz rewinds, forwards, pauses e plays sem parar. O aparelho não aguenta tudo isto, nem tão pouco o frágil material.
Felizmente a reconstrução/restauração do filme da minha vida é bem mais simples que a da película/DVD.
Não há nada que na oficina do sono não tenha conserto.
That's all folks!
Salteador do Frigorífico Perdido
Chega a esta hora e fico cheio de fome. É mecânico, é matemático, não falha. Por muito que coma ao jantar, é-me impossível controlar esta ânsia de ir direito ao frigorífico e devorar todas as delicatessens de que está recheado. Sejam iogurtes de morango, seja fiambre, seja queijo. Não sou esquisito. Faço tostas, faço torradas, faço chá. Só não faço bolos porque a fome é tanta que não dá tempo. O meu cão olha para mim. Deve ter o mesmo mecanismo automático que eu tenho. Isto deve despertar à mesma hora - mas em horas caninas. 1h30: hora de cravar um biscoito ao dono. E assim o faço, é ritual. Eu e as minhas torradas. O cão e o seu biscoito.
O que é o Jantar? Who cares!
Isto de ser "crescido" levanta uma questão que há uns anos atrás não levantava. Estavámos sempre desertinhos de ir jantar fora, qual saltimbancos. Agora, ora jantas cá, ora janto lá. Adoramos receber, adoramos ser recebidos. Não trocamos a ementa do nosso amigo(a) ou namorado(a) pelo cardápio mais coadunado aos nossos apetites gastronómicos. O sofá e o café depois do jantar, a conversa que se arrasta num puff qualquer a meia luz, com uma música que quase não se ouve mas envolve, um ritual delicioso que não queremos quebrar e voltamos a promover no próximo jantar.
Escolhemos com brio o vinho e a sobremesa, outras vezes saímos a correr do trabalho para ir comprar os mais frescos ingredientes do apetitoso jantar que vamos confeccionar. Queremos que tudo corra bem, que satisfaça todos os requintes, mesmo os mais sagazes. Um gourmet para os Deuses. É bom sair da rotina e criar esta nova rotina. É bom conviver, é bom falar, é bom cozinhar para ti, para ti e para ti, é bom saborear o que preparaste. É bom sentirmo-nos em casa numa casa que não é nossa, é bom que os outros sintam o mesmo quando à nossa vêm.
Bom mesmo, é alguém cozinhar para nós, na nossa casa, donde nunca mais nos apetece que dali saia...
É bom ser "crescido".
Escolhemos com brio o vinho e a sobremesa, outras vezes saímos a correr do trabalho para ir comprar os mais frescos ingredientes do apetitoso jantar que vamos confeccionar. Queremos que tudo corra bem, que satisfaça todos os requintes, mesmo os mais sagazes. Um gourmet para os Deuses. É bom sair da rotina e criar esta nova rotina. É bom conviver, é bom falar, é bom cozinhar para ti, para ti e para ti, é bom saborear o que preparaste. É bom sentirmo-nos em casa numa casa que não é nossa, é bom que os outros sintam o mesmo quando à nossa vêm.
Bom mesmo, é alguém cozinhar para nós, na nossa casa, donde nunca mais nos apetece que dali saia...
É bom ser "crescido".
Escolha de Presente
Escolher um presente não é comprar um presente, melhor, não é só comprar um presente. Escolher um presente é levar na carteira lembranças, carinho, dedicação, amor e o cartão de crédito.
É tão bom receber um presente que nos diz muito, que nos diz muito porque sabemos que a pessoa que nos oferece sabia que íamos gostar. Escolher um presente é bem mais prazeroso. É dar voltas à cabeça, estar atento a pormenores, a conversas, a lançamentos e principalmente querer agradar, não só com o presente, mas pelo presente que é e o que significa.
Receber um presente é só desembrulhar (ou desagrafar – há lojas que já não fazem embrulhos, agrafam sacos :s), escolher é muito mais que isso. O sorriso e a satisfação são as bases comuns ao dar e receber, mas quem dá com gosto, recebe o sorriso a dobrar, pelo menos sente-se assim.
Ver a satisfação estampada no rosto da pessoa que desembrulha (ou desagrafa) é tudo, e sabemos que não é "sorriso educado", pois aquele presente, de certeza que irá agradar, foi escolhido a dedo pelo coração.
Não foi sorte, foi atenção!
É tão bom receber um presente que nos diz muito, que nos diz muito porque sabemos que a pessoa que nos oferece sabia que íamos gostar. Escolher um presente é bem mais prazeroso. É dar voltas à cabeça, estar atento a pormenores, a conversas, a lançamentos e principalmente querer agradar, não só com o presente, mas pelo presente que é e o que significa.
Receber um presente é só desembrulhar (ou desagrafar – há lojas que já não fazem embrulhos, agrafam sacos :s), escolher é muito mais que isso. O sorriso e a satisfação são as bases comuns ao dar e receber, mas quem dá com gosto, recebe o sorriso a dobrar, pelo menos sente-se assim.
Ver a satisfação estampada no rosto da pessoa que desembrulha (ou desagrafa) é tudo, e sabemos que não é "sorriso educado", pois aquele presente, de certeza que irá agradar, foi escolhido a dedo pelo coração.
Não foi sorte, foi atenção!
quarta-feira, novembro 19, 2003
Surto e livro... Que combinação desencontrada...
Um grande surto de lamechice aguda invadiu este blog momentaneamente. Mas é assim. Trocaram-nos as voltas como aconteceu com a gripe. Lá se muda a estirpe e a vacina fica com efeitos limitados.
Acabei de ler o "Sex and the City", da Candace Bushnell. Pequenas histórias. Temas simples. Temas complexos. E é imperdível o capítulo da Amelita com o lorde inglês... "Don't you think you'd get more of life if you read it instead?" Leiam. Nem que seja apenas como exercício de tradução ou para descobrir essa passagem... Adorei.
Acabei de ler o "Sex and the City", da Candace Bushnell. Pequenas histórias. Temas simples. Temas complexos. E é imperdível o capítulo da Amelita com o lorde inglês... "Don't you think you'd get more of life if you read it instead?" Leiam. Nem que seja apenas como exercício de tradução ou para descobrir essa passagem... Adorei.
Não te Esqueças da Escova de Dentes
Mais que um nome de concurso, é uma advertência. Embirro com quem se esquece da escova de dentes. O telemóvel vem, a carteira também, mas a escova fica.
O problema não está aí. Se a muitos não faz espécie não lavar os dentes, é questão que não me suscita preocupação (na maior parte dos casos). O que me causa espécie é acharem que não me fará espécie alguma utilizarem a minha. A escova de dentes não se partilha, pelo menos a minha. Bem sei que poderá parecer estranho, mas é uma coisa pessoal, muito pessoal, íntima até.
Não gosto de partilhar a minha escova, assim como seria incapaz de utilizar a de outrém. Não percebo onde está a dificuldade em perceber isto. «Beijas-me, comes dos meus talheres, até bebes do meu copo... Porque não posso utilizar a tua escova?» Porque não. Chamem-lhe panca, teimosia, egoísmo, capricho. Não e não.
Nunca pedi uma gilette emprestada, (também porque não utilizo), mas imagino que, caso utilizasse, lembrar-me-ia de a levar, e caso não, nunca pediria emprestada (até porque, felizmente, fazer a barba foi ofício que nunca careceu necessidade em meu rosto, logo...).
Vou comprar um cofrinho, com código, daqueles bem maneirinhos, porque a minha escova é só minha e tem de estar guardada.
Não concebo a indignação. Fica feita a advertência.
O problema não está aí. Se a muitos não faz espécie não lavar os dentes, é questão que não me suscita preocupação (na maior parte dos casos). O que me causa espécie é acharem que não me fará espécie alguma utilizarem a minha. A escova de dentes não se partilha, pelo menos a minha. Bem sei que poderá parecer estranho, mas é uma coisa pessoal, muito pessoal, íntima até.
Não gosto de partilhar a minha escova, assim como seria incapaz de utilizar a de outrém. Não percebo onde está a dificuldade em perceber isto. «Beijas-me, comes dos meus talheres, até bebes do meu copo... Porque não posso utilizar a tua escova?» Porque não. Chamem-lhe panca, teimosia, egoísmo, capricho. Não e não.
Nunca pedi uma gilette emprestada, (também porque não utilizo), mas imagino que, caso utilizasse, lembrar-me-ia de a levar, e caso não, nunca pediria emprestada (até porque, felizmente, fazer a barba foi ofício que nunca careceu necessidade em meu rosto, logo...).
Vou comprar um cofrinho, com código, daqueles bem maneirinhos, porque a minha escova é só minha e tem de estar guardada.
Não concebo a indignação. Fica feita a advertência.
Perdoa-me (não te ter perdoado)
O Perdão é diferente do Desculpar, só se pede quando se sente no fundo que se atingiu um outro fundo, só se dá quando se sente que o outro fundo sentiu tão fundo que o nosso fundo e o dele se podem novamente elevar e olhar a luz de frente, sem cavidade por onde a sombra possa descansar.
Pedir perdão é quase tão difícil quanto o acto de perdoar, ou talvez não. Talvez estejam ambos no mesmo patamar, roçando o mesmo grau de dificuldade. Perdoar é um grande exercício, um grande exercício que revela enormes capacidades por detrás. Não é qualquer um que perdoa. Perdoar não é voltar atrás, perdoar é olhar em frente com uma breve passagem às costas do presente.
Perdoar não é relevar, perdoar é esquecer. É esta amnésia voluntária que não é para todos. É-o só para aqueles que são grandes por si só, cujo coração bomba nobreza em todo o seu esplendor e cujo amor transpira por cada poro.
Pedir perdão por não ter perdoado é ajoelhar sem vergonha, porque se atinge um patamar de percepção do outro, que já passou por onde se está a passar agora. Pedir perdão por não ter desculpado é porventura mais difícil que perdoar, mais difícil que pedir perdão.
A remissão dos pecados é-nos dada não pelo perdão em si, mas pela nossa consciência. Somos nós que ditamos o veredicto final. É por isso que muitas vezes esperamos a absolvição através do outro, é por isso que muitas vezes sofremos sem querer saber porquê. Eu já dormi sobre a minha consciência, já acordei por ela e com ela, já fiz esse caminho.
Perdoa-me ter pedido desculpa e não te ter perdoado, perdoa-me agora que vejo que o teu perdão vem na sequência do meu, que não foi dado, mas que te é pedido agora. Perdoar é difícil, agora o sei, perdoa-me não o ter sabido quando tu também o precisavas.
Perdoa-me, não te ter perdoado.
Pedir perdão é quase tão difícil quanto o acto de perdoar, ou talvez não. Talvez estejam ambos no mesmo patamar, roçando o mesmo grau de dificuldade. Perdoar é um grande exercício, um grande exercício que revela enormes capacidades por detrás. Não é qualquer um que perdoa. Perdoar não é voltar atrás, perdoar é olhar em frente com uma breve passagem às costas do presente.
Perdoar não é relevar, perdoar é esquecer. É esta amnésia voluntária que não é para todos. É-o só para aqueles que são grandes por si só, cujo coração bomba nobreza em todo o seu esplendor e cujo amor transpira por cada poro.
Pedir perdão por não ter perdoado é ajoelhar sem vergonha, porque se atinge um patamar de percepção do outro, que já passou por onde se está a passar agora. Pedir perdão por não ter desculpado é porventura mais difícil que perdoar, mais difícil que pedir perdão.
A remissão dos pecados é-nos dada não pelo perdão em si, mas pela nossa consciência. Somos nós que ditamos o veredicto final. É por isso que muitas vezes esperamos a absolvição através do outro, é por isso que muitas vezes sofremos sem querer saber porquê. Eu já dormi sobre a minha consciência, já acordei por ela e com ela, já fiz esse caminho.
Perdoa-me ter pedido desculpa e não te ter perdoado, perdoa-me agora que vejo que o teu perdão vem na sequência do meu, que não foi dado, mas que te é pedido agora. Perdoar é difícil, agora o sei, perdoa-me não o ter sabido quando tu também o precisavas.
Perdoa-me, não te ter perdoado.
terça-feira, novembro 18, 2003
Just in Time
Não te atrases. Deve ser uma das frases mais repetidas em Portugal, e o mais engraçado é que muitos dos que proferem esta frase repetidas vezes, acabam por esquecer que eles próprios também têm de chegar a horas.
O que é isto de chegar a horas? Chegar a horas é sempre que não temos de recorrer às desculpas mais estapafúrdias ou, nalguns casos, verdades completamente irritantes e sem vergonha alguma.
Eu nunca me atraso, e compreendo que isso possa ser bem mais irritante do que estar à espera. Não me atraso não porque seja dondoca e não tenha mais nada para fazer, não que tenha um motorista que me leve onde queira e me poupe da chatice do estacionamento, não. Não me atraso porque acho uma tremenda falta de respeito por quem espera. Não é decente, não é justo.
Quantas vezes deixei de fazer coisas porque já não dava tempo? Imensas. Estar à espera é um estado que necessita de distracção, não de ocupação. O não deixes para amanhã o que podes fazer hoje deveria vir com uma alínea suplementar excepto se combinaste com alguém e para isso tenhas de o sacrificar no exercício da espera.
Ouço com carinho a frase não deu tempo para avisar, com carinho pois já é very typical em Portugal. Não deu tempo?! Um telefonema demora quanto tempo a fazer? Um sms (até há modelos de sms para os “atrasados”) demora quantas eternidades a enviar? Parece que o “atrasado” tem tempo para tudo, menos para quem sofre com a espera que ele provoca.
Não é um problema, muito menos crónico. É falta de educação, como o é deitar os papéis na calçada, apagar os cigarros no chão ou atirar latas e embalagens vazias pelo vidro do carro em movimento. Para a falta de educação há desculpa?
Perante esta tamanha falta de chá, muitas vezes a solução está em tomar um cházinho, que pode ser que não esfrie no entretanto.
Clica aqui se sofres deste mal, compreenda-se, o mal de estar à espera. Não que resolva, mas alivia! Eu sou o 1042 :D
O que é isto de chegar a horas? Chegar a horas é sempre que não temos de recorrer às desculpas mais estapafúrdias ou, nalguns casos, verdades completamente irritantes e sem vergonha alguma.
Eu nunca me atraso, e compreendo que isso possa ser bem mais irritante do que estar à espera. Não me atraso não porque seja dondoca e não tenha mais nada para fazer, não que tenha um motorista que me leve onde queira e me poupe da chatice do estacionamento, não. Não me atraso porque acho uma tremenda falta de respeito por quem espera. Não é decente, não é justo.
Quantas vezes deixei de fazer coisas porque já não dava tempo? Imensas. Estar à espera é um estado que necessita de distracção, não de ocupação. O não deixes para amanhã o que podes fazer hoje deveria vir com uma alínea suplementar excepto se combinaste com alguém e para isso tenhas de o sacrificar no exercício da espera.
Ouço com carinho a frase não deu tempo para avisar, com carinho pois já é very typical em Portugal. Não deu tempo?! Um telefonema demora quanto tempo a fazer? Um sms (até há modelos de sms para os “atrasados”) demora quantas eternidades a enviar? Parece que o “atrasado” tem tempo para tudo, menos para quem sofre com a espera que ele provoca.
Não é um problema, muito menos crónico. É falta de educação, como o é deitar os papéis na calçada, apagar os cigarros no chão ou atirar latas e embalagens vazias pelo vidro do carro em movimento. Para a falta de educação há desculpa?
Perante esta tamanha falta de chá, muitas vezes a solução está em tomar um cházinho, que pode ser que não esfrie no entretanto.
Clica aqui se sofres deste mal, compreenda-se, o mal de estar à espera. Não que resolva, mas alivia! Eu sou o 1042 :D
Ajudar até ao tutano
Não há porque não ajudar, não há porque não saber. Ser (possível) dador de medula óssea é fácil e pode salvar uma vida.
Durante anos recebi mails aos quais não respondi e os quais encaminhei como quem passa o sal e a pimenta num almoço qualquer. Houve um dia que foi diferente. Tocou-me um mail e decidi responder, perguntando como poderia ajudar. A menina respondeu-me, tratou-me por tu, senti-me mínima e atónita perante toda aquela coragem.
Foi então que tive conhecimento do Centro de Histocompatibilidade do Sul e para isso só tive de clicar aqui, olhar para a coluna do lado esquerdo da página e ler a parte referente ao CEDACE, no canto inferir esquerdo. Depois é preencher o inquérito preliminar e esperar por uma carta em casa. Posteriormente é só dirigirmo-nos até à Faculdade de Medicina do Campo de Santana (pelo menos, no meu caso foi) onde nos são retirados 10ml de sangue*. Desta forma, eles conseguem averiguar a compatibilidade entre nós e os doentes.
É só isso. Não custa, não dói e pode ser que sejamos um dia chamados, para podermos ajudar alguém que precisa mesmo de nós.
Ajudar até ao tutano, pleonasmo engraçado!
* Aqui, é-nos dada uma justificação para entregar no trabalho ou na escola.
Durante anos recebi mails aos quais não respondi e os quais encaminhei como quem passa o sal e a pimenta num almoço qualquer. Houve um dia que foi diferente. Tocou-me um mail e decidi responder, perguntando como poderia ajudar. A menina respondeu-me, tratou-me por tu, senti-me mínima e atónita perante toda aquela coragem.
Foi então que tive conhecimento do Centro de Histocompatibilidade do Sul e para isso só tive de clicar aqui, olhar para a coluna do lado esquerdo da página e ler a parte referente ao CEDACE, no canto inferir esquerdo. Depois é preencher o inquérito preliminar e esperar por uma carta em casa. Posteriormente é só dirigirmo-nos até à Faculdade de Medicina do Campo de Santana (pelo menos, no meu caso foi) onde nos são retirados 10ml de sangue*. Desta forma, eles conseguem averiguar a compatibilidade entre nós e os doentes.
É só isso. Não custa, não dói e pode ser que sejamos um dia chamados, para podermos ajudar alguém que precisa mesmo de nós.
Ajudar até ao tutano, pleonasmo engraçado!
* Aqui, é-nos dada uma justificação para entregar no trabalho ou na escola.
segunda-feira, novembro 17, 2003
Big Mistake
Pensar que errar é humano é erróneo. Errar é desumano. Não deveríamos errar, não deveríamos aprender com os erros. Não deveriam ser eles os nossos mestres-escola da vida. Aprender com os erros, pressupõe errar para aprender, e o claudicar será constante para alguém que disso tenha consciência.
Errar é feio, errar é mau. Errar deveria constar dos manuais de etiqueta enquanto falta de educação.
Não é a intrujice que me aflige, o logro, nem tão pouco o perfeccionismo que me leva a pensar desta forma ou o ter de fazer tudo “certinho e como deve ser”, não. Não é o enganar, é o errar. Errar sem intenção, errar sem querer, errar sem saber e por não saber.
Tenho medo de errar. Tenho este medo desde pequenitates, não pela repreensão, mas pela consequência. Tenho medo de magoar, tenho medo de (me) desiludir, tenho medo de não ter clareza suficiente e com isso perder o sentido de justiça e sensatez e relutantemente errar.
Não tenho medo de errar na chave do totoloto, ou numa pergunta do “Quem quer ser milionário”. Tenho medo de não saber ajudar, de não me sentir à altura, de não ser forte e por isso fraquejar, e com isso errar.
Tenho medo de cometer um grande erro, daqueles que o perdão não absolve nem apaga. É um medo comum, mas eu tenho mesmo muito medo dele. Tenho medo da posição que tomo ser a errada e com isso estar a cometer o maior erro da minha (nossa) vida. Tenho medo de nunca vir a saber disso. O arrependimento e o perdão não são borrachas. Há erros indeléveis. São esses que temo.
Quem dera fosse afoita e mesmo errando, soubesse encará-lo de frente, agarrá-lo e transformá-lo, como se de barro mole se tratasse. Mas não. Tenho medo do erro, mesmo quando tento não errar. Ele anda sempre à espreita, é o meu bicho papão. Quero ser correcta, quero acreditar que é o melhor que sei e faço e que isso é garante suficiente para não cair em erro.
Não quero cair, cair em erro.
O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo
Winston Churchill
O maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro
Hebbard
Errar é feio, errar é mau. Errar deveria constar dos manuais de etiqueta enquanto falta de educação.
Não é a intrujice que me aflige, o logro, nem tão pouco o perfeccionismo que me leva a pensar desta forma ou o ter de fazer tudo “certinho e como deve ser”, não. Não é o enganar, é o errar. Errar sem intenção, errar sem querer, errar sem saber e por não saber.
Tenho medo de errar. Tenho este medo desde pequenitates, não pela repreensão, mas pela consequência. Tenho medo de magoar, tenho medo de (me) desiludir, tenho medo de não ter clareza suficiente e com isso perder o sentido de justiça e sensatez e relutantemente errar.
Não tenho medo de errar na chave do totoloto, ou numa pergunta do “Quem quer ser milionário”. Tenho medo de não saber ajudar, de não me sentir à altura, de não ser forte e por isso fraquejar, e com isso errar.
Tenho medo de cometer um grande erro, daqueles que o perdão não absolve nem apaga. É um medo comum, mas eu tenho mesmo muito medo dele. Tenho medo da posição que tomo ser a errada e com isso estar a cometer o maior erro da minha (nossa) vida. Tenho medo de nunca vir a saber disso. O arrependimento e o perdão não são borrachas. Há erros indeléveis. São esses que temo.
Quem dera fosse afoita e mesmo errando, soubesse encará-lo de frente, agarrá-lo e transformá-lo, como se de barro mole se tratasse. Mas não. Tenho medo do erro, mesmo quando tento não errar. Ele anda sempre à espreita, é o meu bicho papão. Quero ser correcta, quero acreditar que é o melhor que sei e faço e que isso é garante suficiente para não cair em erro.
Não quero cair, cair em erro.
O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo
Winston Churchill
O maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro
Hebbard
domingo, novembro 16, 2003
Upside down
Tudo ao contrário. Foi tudo ao contrário.
Um fim-de-semana há muito programado, com amigas que há muito me dizem muito, para uma cidade que há muito que (ainda) não me dizia nada. Um fim-de-semana no Porto.
Finalmente ia ao Porto sem ser por obrigação, de passagem ou a trabalho. Ia ao Porto para conhecer o Porto, com olhos de ver, com coração de sentir. O Porto ia receber-me de braços abertos, de sol radiante, como nunca o tinha feito. Foi tudo ao contrário.
O evitável tornou-se inevitável. A 80 km da cidade que nos ia acolher, despistámo-nos.
A partir daí, o nosso itinerário mudou, o nosso caminho foi outro.
Fica o traumatismo torácico, as escoriações e as dores, mas essas também hão-de ir, à semelhança do que se passou com o susto.
A amizade fica, os valores são a nata e isso une-nos e faz-nos sorrir, mesmo no meio da desdita.
Em 5 segundos, 25 anos passam-te num ápice e tu deixas de ter importância, pois esse lugar é automaticamente ocupado por quem te diz muito. A lembrança é a tua visão, o pensamento o teu corpo.
Adoro-vos e a vida é colorida porque vocês continuam a fazer parte dela.
Um fim-de-semana há muito programado, com amigas que há muito me dizem muito, para uma cidade que há muito que (ainda) não me dizia nada. Um fim-de-semana no Porto.
Finalmente ia ao Porto sem ser por obrigação, de passagem ou a trabalho. Ia ao Porto para conhecer o Porto, com olhos de ver, com coração de sentir. O Porto ia receber-me de braços abertos, de sol radiante, como nunca o tinha feito. Foi tudo ao contrário.
O evitável tornou-se inevitável. A 80 km da cidade que nos ia acolher, despistámo-nos.
A partir daí, o nosso itinerário mudou, o nosso caminho foi outro.
Fica o traumatismo torácico, as escoriações e as dores, mas essas também hão-de ir, à semelhança do que se passou com o susto.
A amizade fica, os valores são a nata e isso une-nos e faz-nos sorrir, mesmo no meio da desdita.
Em 5 segundos, 25 anos passam-te num ápice e tu deixas de ter importância, pois esse lugar é automaticamente ocupado por quem te diz muito. A lembrança é a tua visão, o pensamento o teu corpo.
Adoro-vos e a vida é colorida porque vocês continuam a fazer parte dela.
sexta-feira, novembro 14, 2003
TNT
T - Tri
N - Ni
T - Trotoluene
Trinitrotoluene = explosive consisting of a yellow crystalline compound that is a flammable toxic derivative of toluene.
Trinitrotolueno = substância cristalina, amarela, vulgarmente conhecida por TNT, que é um poderoso explosivo e que se obtém a partir do tolueno (que por sua vez deriva da palavra francesa toluène e que na língua de Camões não é mais que hidrocarboneto da série benzénica ou líquido incolor obtido na destilação do petróleo e do carvão e utilizado como dissolvente, no fabrico do TNT)
Para mim: os desenhos animados do Roadrunner (do "Beep-Beep"), a empresa de transporte expresso e soluções de logística com a qual trabalho.
Para mim, deixou de ser uma imagem, uma empresa, passou a ser mais uma sigla.
N - Ni
T - Trotoluene
Trinitrotoluene = explosive consisting of a yellow crystalline compound that is a flammable toxic derivative of toluene.
Trinitrotolueno = substância cristalina, amarela, vulgarmente conhecida por TNT, que é um poderoso explosivo e que se obtém a partir do tolueno (que por sua vez deriva da palavra francesa toluène e que na língua de Camões não é mais que hidrocarboneto da série benzénica ou líquido incolor obtido na destilação do petróleo e do carvão e utilizado como dissolvente, no fabrico do TNT)
Para mim: os desenhos animados do Roadrunner (do "Beep-Beep"), a empresa de transporte expresso e soluções de logística com a qual trabalho.
Para mim, deixou de ser uma imagem, uma empresa, passou a ser mais uma sigla.
Rita
Da tua janela
Da tua janela que eu não vejo
Prevejo que aqueles que vêem o que aí se passa
Sintam o que eu sinto
Pois através da vidraça
Aposto que se pode ver o calor e o beijo
Toda a ternura e dedicação
Aos filhos dos outros que ali estão
E que do lado de dentro da janela teus filhos são
Porque um coração como o teu não disfarça
E o calor que dele emana,
Por mais que o vidro faça embaciar
Não tem carapaça
Não fica escondido
E deixa passar
Para quem à chuva estiver
O quão bonita és enquanto mana, amiga, "mãe" e mulher.
Da janela que eu não vejo
Mas que também não preciso ver.
Da tua janela que eu não vejo
Prevejo que aqueles que vêem o que aí se passa
Sintam o que eu sinto
Pois através da vidraça
Aposto que se pode ver o calor e o beijo
Toda a ternura e dedicação
Aos filhos dos outros que ali estão
E que do lado de dentro da janela teus filhos são
Porque um coração como o teu não disfarça
E o calor que dele emana,
Por mais que o vidro faça embaciar
Não tem carapaça
Não fica escondido
E deixa passar
Para quem à chuva estiver
O quão bonita és enquanto mana, amiga, "mãe" e mulher.
Da janela que eu não vejo
Mas que também não preciso ver.
XPTO
X - X de verificado, X de V, V de visto
P - Packet
T - To
O - Overseas
A sigla aparecia nos caixotes de mercadorias importadas que podiam circular, por já terem a "vistoria".
Para mim: foi nome de programa infantil, faz-me lembrar o Feiticeiro de Oz (o Homem-Lata), coisa complicada ou coisa espectacular.
Para mim, deixou de ser palavra, passou a ser sigla.
P - Packet
T - To
O - Overseas
A sigla aparecia nos caixotes de mercadorias importadas que podiam circular, por já terem a "vistoria".
Para mim: foi nome de programa infantil, faz-me lembrar o Feiticeiro de Oz (o Homem-Lata), coisa complicada ou coisa espectacular.
Para mim, deixou de ser palavra, passou a ser sigla.
A Meia Branca e a Constituição
Para meu espanto, vejo a Meia Branca a ganhar enorme força junto da comunidade masculina portuguesa. E mais, está muito bem acompanhada da bela da raquete de ténis. Não estou a inventar qualquer coisa para postar. Acreditem! É verdade. E os grandes impulsionadores desta grande vaga são os informáticos. A Meia Branca veio para ficar. Será que ninguém se apercebe que até na FIC (Feira Internacional de Carcavelos) já se vendem meias pretas? Não estou a pedir conjugação de cores. Pelo menos pretas! Mas nãooooooooo, o pessoal é todo desportista e a bela da Meia Branca está em todas. News flash: Já há meias pretas para desporto também.
Será que podemos criar um lobby para pressionarmos um ou dois ministros para alterarem a Constituição de forma a tornar o uso da Meia Branca inconstitucional? Será pedir muito? Ok, pronto, apenas uma leizinha?
Utopia...
Será que podemos criar um lobby para pressionarmos um ou dois ministros para alterarem a Constituição de forma a tornar o uso da Meia Branca inconstitucional? Será pedir muito? Ok, pronto, apenas uma leizinha?
Utopia...
quinta-feira, novembro 13, 2003
O Segredo do Rio
« ...este rio tem um segredo e esse segredo é meu.»
Delicioso.
São 39 páginas que ficam retidas na memória, ora pelas palavras que Miguel Sousa Tavares tão bem junta, ora pelas imagens que Fernanda Fragateiro nos oferece.
Um conto do século passado* que deveria servir de ponto para muitos nós. Um conto para miúdos e graúdos que é levado a subir ao plateau da Casa de Teatro de Sintra pelo Fio De Azeite, teatro de marionetas da associação cultural Chão de Oliva.
Vai estar em cena até 21 de Dezembro, todos os sábados e domingos meia hora antes da hora coca-cola light ( não passo a pub.)
É a história de uma bonita amizade entre um menino e um peixe que, como qualquer amizade, tem na sua base segredos que tornam cúmplices as partes, fazendo com que os obstáculos sejam desafios a juntos ultrapassar. Uma lição, dada por um menino e um peixe cujas mãos dadas são os valores.
Um espectáculo a não perder, para ler e ver, em Sintra ou em qualquer livraria.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Eu acrescento 10, nota 10.
* 1996, pela Relógio d’Água
Delicioso.
São 39 páginas que ficam retidas na memória, ora pelas palavras que Miguel Sousa Tavares tão bem junta, ora pelas imagens que Fernanda Fragateiro nos oferece.
Um conto do século passado* que deveria servir de ponto para muitos nós. Um conto para miúdos e graúdos que é levado a subir ao plateau da Casa de Teatro de Sintra pelo Fio De Azeite, teatro de marionetas da associação cultural Chão de Oliva.
Vai estar em cena até 21 de Dezembro, todos os sábados e domingos meia hora antes da hora coca-cola light ( não passo a pub.)
É a história de uma bonita amizade entre um menino e um peixe que, como qualquer amizade, tem na sua base segredos que tornam cúmplices as partes, fazendo com que os obstáculos sejam desafios a juntos ultrapassar. Uma lição, dada por um menino e um peixe cujas mãos dadas são os valores.
Um espectáculo a não perder, para ler e ver, em Sintra ou em qualquer livraria.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Eu acrescento 10, nota 10.
* 1996, pela Relógio d’Água
Ora
Ora...
Ora essa!
Ora viva!
Ora diga.
Ora, ora...
Ora aqui, ora acolá.
Ora isto, ora aquilo.
Ora, se...
Ora.
Conjunção, advérbio, interjeição, conjugação de verbo. "Ora" para mim é sinónimo de bons dias :"Ora Viva!" é a expressão culpada. É assim que o meu chefe me dá o bom dia ou a boa tarde (dependendo da hora que chega). "Ora" é sinónimo de simpatia, ora aí está o que "ora" para mim é!
Ora essa!
Ora viva!
Ora diga.
Ora, ora...
Ora aqui, ora acolá.
Ora isto, ora aquilo.
Ora, se...
Ora.
Conjunção, advérbio, interjeição, conjugação de verbo. "Ora" para mim é sinónimo de bons dias :"Ora Viva!" é a expressão culpada. É assim que o meu chefe me dá o bom dia ou a boa tarde (dependendo da hora que chega). "Ora" é sinónimo de simpatia, ora aí está o que "ora" para mim é!
Dúvida
Tenho uma dúvida e não consigo jantar.
Há dias, presa em plena Avenida de Ceuta na hora de ponta, impaciente que estava, resolvi alterar o modo CD e passar para a rádio.
Como quase nunca ouço rádio, lá ficou "preso" como eu na mesma frequência sem que eu fizesse um zapping radiofónico.
Eis senão quando ouvi a Rita Mendes*, depois de ter dito que tinha saudades daquilo que não conhece (uma poetisa), despedir-se mais ao menos assim (desculpa Rita não conseguir reproduzir-te tão fielmente quanto desejaria) " Bem, vão ficar "sem nosco", o programa está a acabar".
A minha dúvida é para ti, Rita, como se escreve "sem nosco"? É sem-nosco? Sennosco? Semnosco?
* - Para quem não está a ver quem seja, foi nomeada para ganhar o troféu d' Homem que Mordeu o Cão para uma das categorias, mas foi preterida, acabando por ganhar o Emplastro. No seu CV podem ler-se apresentações no Canal 21 da TV Cabo; no Curto Circuito da Sic Radical e no Portugal Radical da Sic. Como vês Rita, acompanho-te desde o Templo dos Jogos, donde nunca deverias ter saido. Vá-se lá saber porquê...
Há dias, presa em plena Avenida de Ceuta na hora de ponta, impaciente que estava, resolvi alterar o modo CD e passar para a rádio.
Como quase nunca ouço rádio, lá ficou "preso" como eu na mesma frequência sem que eu fizesse um zapping radiofónico.
Eis senão quando ouvi a Rita Mendes*, depois de ter dito que tinha saudades daquilo que não conhece (uma poetisa), despedir-se mais ao menos assim (desculpa Rita não conseguir reproduzir-te tão fielmente quanto desejaria) " Bem, vão ficar "sem nosco", o programa está a acabar".
A minha dúvida é para ti, Rita, como se escreve "sem nosco"? É sem-nosco? Sennosco? Semnosco?
* - Para quem não está a ver quem seja, foi nomeada para ganhar o troféu d' Homem que Mordeu o Cão para uma das categorias, mas foi preterida, acabando por ganhar o Emplastro. No seu CV podem ler-se apresentações no Canal 21 da TV Cabo; no Curto Circuito da Sic Radical e no Portugal Radical da Sic. Como vês Rita, acompanho-te desde o Templo dos Jogos, donde nunca deverias ter saido. Vá-se lá saber porquê...
Os Vossos Opinanços valem por dois
Já repararam? Eu reparei e quero que repares que reparei. Apetece-me beijar-te, querida leitora.
A nossa cidade é nossa, o meu blog é teu.
O teu opinanço é 1 e vale por 2!
Considera-te beijada, não só porque o Natal vem aí, mas porque o espírito está sempre presente.
Nota: Esta é uma excepção. Sou perita em abrir excepções, mas excepcionalmente esta é a excepção. Não vou voltar a "postar" a um opinanço, mas este soube-me bem, tão bem quanto o primeiro deve saber.
A nossa cidade é nossa, o meu blog é teu.
O teu opinanço é 1 e vale por 2!
Considera-te beijada, não só porque o Natal vem aí, mas porque o espírito está sempre presente.
Nota: Esta é uma excepção. Sou perita em abrir excepções, mas excepcionalmente esta é a excepção. Não vou voltar a "postar" a um opinanço, mas este soube-me bem, tão bem quanto o primeiro deve saber.
Publicidade
Há um tipo de publicidade que me afecta. Esse tipo de publicidade entristece-me, desmotiva-me.
A Valor Med, à semelhança da Organics, da Ok Teleseguro e do EURO 2004, recorre à publicidade individual, chamemos-lhe assim.
Eu ouço-a, leio-a, mas sei que não é para mim.
Costumava entregar as embalagens vazias dos medicamentos numa farmácia perto de mim, usava Organics no meu cabelo "seco, rebelde ou áspero", pensava trabalhar no Euro 2004 e mudar o meu seguro automóvel. Mas, não fui convocada.
Eles insistem em fazer spots publicitários para outras pessoas, pois o meu nome nunca foi escrito ou dito num qualquer outdoor espalhado pela cidade, nem na tv, rádio ou jornais. Nem como suplente fiquei.
Talvez se me chamasse D. Alice, Diogo, Francisco, talvez se conhecesse a Marta ou se fosse jardineira, até talvez se me chamasse Gervásio. Talvez sentisse que era para mim.
A Tefal não, a Tefal é amiga. Sei que é para mim, embora ache um exagero ela achar que eu penso em tudo.
Resta-me ir à PizzaHut, não por ser hora de jantar, mas porque fazem pizzas à minha medida e até têm uma Honda City Fly 125cc só para mim. Amanhã vou tentar a sorte à Zara, a ver se deixo de ser um "recibo-verde" e vou trabalhar com eles.
A minha vida está prestes a mudar...
A Valor Med, à semelhança da Organics, da Ok Teleseguro e do EURO 2004, recorre à publicidade individual, chamemos-lhe assim.
Eu ouço-a, leio-a, mas sei que não é para mim.
Costumava entregar as embalagens vazias dos medicamentos numa farmácia perto de mim, usava Organics no meu cabelo "seco, rebelde ou áspero", pensava trabalhar no Euro 2004 e mudar o meu seguro automóvel. Mas, não fui convocada.
Eles insistem em fazer spots publicitários para outras pessoas, pois o meu nome nunca foi escrito ou dito num qualquer outdoor espalhado pela cidade, nem na tv, rádio ou jornais. Nem como suplente fiquei.
Talvez se me chamasse D. Alice, Diogo, Francisco, talvez se conhecesse a Marta ou se fosse jardineira, até talvez se me chamasse Gervásio. Talvez sentisse que era para mim.
A Tefal não, a Tefal é amiga. Sei que é para mim, embora ache um exagero ela achar que eu penso em tudo.
Resta-me ir à PizzaHut, não por ser hora de jantar, mas porque fazem pizzas à minha medida e até têm uma Honda City Fly 125cc só para mim. Amanhã vou tentar a sorte à Zara, a ver se deixo de ser um "recibo-verde" e vou trabalhar com eles.
A minha vida está prestes a mudar...
Também tem piada...
... eu continuar a acreditar nelas, nas carapaças, e no que existe dentro das mesmas. Porquê? Não sei. Talvez porque, de vez em quando, encontro uma ou outra que me fazem continuar a acreditar. Talvez...
Tem piada...
O Natal está próximo, é um facto. Outro facto é que as pessoas (e bichos também) ficam mais humanas nesta altura em que as ruas se enchem de cor, de luz, de sorrisos, de burburinhos menos desagradáveis, de gritos menos irritantes... pelo menos, para quem gosta desta época festiva.
É uma verdade facilmente comprovada, esta alegria anual, esta simpatia colectiva que tende, todos os anos, a emergir de carapaças geralmente frias, egoístas, camufladas... (nem todas, também é certo)
No entanto, expliquem-me, se conseguirem e quiserem, por que raio estas carapaças conseguem ser, por vezes, tão vis, tão maliciosas, tão egocêntricas. E, como se tal não bastasse, por que razão se interessam tanto (e sempre) com a vida dos outros. Não entendo, mesmo. Serão apenas fugas desesperadas das suas próprias carapaças?
Ademais, parece-me que vejo aqui um paradoxo inquietante (ou não): interesse acentuadíssimo pela vida alheia e egocentrismo. Ora, decidam-se de uma vez!
Tem piada? Não, não tem. (Embora o Natal tenha sempre o seu encanto, o seu espírito)
É uma verdade facilmente comprovada, esta alegria anual, esta simpatia colectiva que tende, todos os anos, a emergir de carapaças geralmente frias, egoístas, camufladas... (nem todas, também é certo)
No entanto, expliquem-me, se conseguirem e quiserem, por que raio estas carapaças conseguem ser, por vezes, tão vis, tão maliciosas, tão egocêntricas. E, como se tal não bastasse, por que razão se interessam tanto (e sempre) com a vida dos outros. Não entendo, mesmo. Serão apenas fugas desesperadas das suas próprias carapaças?
Ademais, parece-me que vejo aqui um paradoxo inquietante (ou não): interesse acentuadíssimo pela vida alheia e egocentrismo. Ora, decidam-se de uma vez!
Tem piada? Não, não tem. (Embora o Natal tenha sempre o seu encanto, o seu espírito)
O Natal não mora aqui
Estava eu a vir do almoço e a minha Mãe, que não lê blogs, telefonou-me. Tive de lhe fazer a pergunta.
- Mãe, aí é Natal?
- Natal?
- Sim Mãe, é Natal aí? Aqui é Natal.
- Aí é Natal? Então vem para aqui, porque o Natal é aqui, o Natal é quando estamos todos, aí sim é Natal.
Afinal não é Natal, ainda não é Natal.
Pena. Não vou estar à lareira na terra em que os pastores são como no tempo dos 3 Reis Magos e não sabem que há telemóveis*, os saldos ainda vão demorar a chegar, o "Música no Coração" ainda não vai ser (re)visto por mim, e o subsídio (+) ainda demora a chegar.
Pena, porque vou ficar aqui e não vou estar lá, junto de quem me ama e de quem amo incondicionalmente.
* - O Natal é passado em casa dos meus Avós, na aldeia onde não há rede TMN nem VODAFONE, na terra-dos-sem-telemóvel.
+ - se calhar só para o ano, pois sou "recibo-verde", e o "recibo-verde" não tem subsídio de Natal. Não tem subsídio ponto. Mas é verde, e enquanto há verde há esperança.
- Mãe, aí é Natal?
- Natal?
- Sim Mãe, é Natal aí? Aqui é Natal.
- Aí é Natal? Então vem para aqui, porque o Natal é aqui, o Natal é quando estamos todos, aí sim é Natal.
Afinal não é Natal, ainda não é Natal.
Pena. Não vou estar à lareira na terra em que os pastores são como no tempo dos 3 Reis Magos e não sabem que há telemóveis*, os saldos ainda vão demorar a chegar, o "Música no Coração" ainda não vai ser (re)visto por mim, e o subsídio (+) ainda demora a chegar.
Pena, porque vou ficar aqui e não vou estar lá, junto de quem me ama e de quem amo incondicionalmente.
* - O Natal é passado em casa dos meus Avós, na aldeia onde não há rede TMN nem VODAFONE, na terra-dos-sem-telemóvel.
+ - se calhar só para o ano, pois sou "recibo-verde", e o "recibo-verde" não tem subsídio de Natal. Não tem subsídio ponto. Mas é verde, e enquanto há verde há esperança.
Mãe, já é Natal?
Estava eu no balneário e ouvi uma menina linda perguntar para a Mãe: "Mãe, porque é que agora me vais buscar de noite?". A Mãe tentou explicar que continuava a ir buscá-la ao colégio à mesma hora, mas que como a hora mudara, agora era de noite à mesma hora que dantes era de dia. Digo tentou, porque a menina olhou para mim, sorriu, inclinou a cabeça para a direita enquanto fechava lentamente os olhos e encolheu os ombros.
Estava eu a vir para o trabalho e deu-me vontade de telefonar à minha Mãe e perguntar: " Mãe, já é Natal? Mudou só a hora ou avançámos um mês?" Mãe, aí também já é Natal?
A Leopoldina já canta as canções do Continente, a Kapital já tem as árvores da época natalícia, o Corte Inglés já tem o Presépio todo iluminado, nas promoções de viagens já aparece o 25 de Dezembro e alusões à Passagem d'ano, na Rua Augusta o homem-estátua já é o Pai Natal, a rua do meu prédio já está iluminada.
Já não preciso passar pelo jardim do Casino do Estoril para sentir que é Natal.
Em Lisboa já é Natal, e aí Mãe?
Estava eu a vir para o trabalho e deu-me vontade de telefonar à minha Mãe e perguntar: " Mãe, já é Natal? Mudou só a hora ou avançámos um mês?" Mãe, aí também já é Natal?
A Leopoldina já canta as canções do Continente, a Kapital já tem as árvores da época natalícia, o Corte Inglés já tem o Presépio todo iluminado, nas promoções de viagens já aparece o 25 de Dezembro e alusões à Passagem d'ano, na Rua Augusta o homem-estátua já é o Pai Natal, a rua do meu prédio já está iluminada.
Já não preciso passar pelo jardim do Casino do Estoril para sentir que é Natal.
Em Lisboa já é Natal, e aí Mãe?
São gostos
Gosto de castanhas, não gosto do cheiro a castanhas
Gosto do cheiro de pipocas, não gosto de pipocas
Gosto de doces, não gosto de adicionar açúcar às coisas
Gosto de azeite, não gosto de azeitonas
Gosto de café, não gosto de coisas que levem café
Gosto de requeijão, não gosto de queijo fresco
Gosto do Sporting, não gosto de futebol
Gosto de gaspacho, não gosto de sopa fria
Gosto de dormir, adoro estar acordada
São gostos e gostos não se discutem.
Gosto do cheiro de pipocas, não gosto de pipocas
Gosto de doces, não gosto de adicionar açúcar às coisas
Gosto de azeite, não gosto de azeitonas
Gosto de café, não gosto de coisas que levem café
Gosto de requeijão, não gosto de queijo fresco
Gosto do Sporting, não gosto de futebol
Gosto de gaspacho, não gosto de sopa fria
Gosto de dormir, adoro estar acordada
São gostos e gostos não se discutem.
Conversas de balneário
Estava no duche no balneário do ginásio e em vez de cantarolar para treinar para a próxima operação triunfo, não pude evitar ouvir a conversa... A conversa dos machos tugas nos ginásios é o máximo. Sério. Muito diversificada... Ora temos "o traseiro da Sofia", ou "o peito fabuloso que só não abre garrafas de cerveja que a Tatiana tem" ou simplesmente "o pernão da Josefina". Outro tópico: carros. "Tenho um carro com 500 cavalos que faz curvas a 300!!", "O teu carro? Curvas a 300? Bah, o meu faz a 400! Isto é que é uma máquina...". Nada pessoal, mas os balneários femininos devem ser bem mais interessantes. Pelo menos têm gajas. Mas é engraçado, os tugas defendem sempre as suas donzelas: "A minha mulher tirou média de 17 na faculdade", "17? Só? A minha teve 20!!", "A tua está num escritório de informática? A minha é assessora do Sultão Abdul-qualquer-coisa!!", por isso minhas senhoras, preparem um jantar bem caprichoso aos vossos maridos quando eles chegarem a casa depois do ginásio... São defendidas lá com unhas e dentes. Agora... Se eles não vêm do ginásio... Coloquem delicadamente um pouquinho de tabasco ou algo assim na sua comida... Tabasco não, é 605 Forte...
Os Cheiros Não Meus
O cheiro a sardinha
O cheiro a autocarro
O cheiro a transpiração
O cheiro a borracha
O cheiro a balde do lixo
O cheiro a Tejo
O cheiro a fritos
O cheiro a cera depilatória
O cheiro a porco
O cheiro a elevador onde alguém esteve a fumar
O cheiro a naftalina
O cheiro a pó
O cheiro a tintas de cabeleireiro
O cheiro a talho
O cheiro a castanhas
O cheiro a sangue
O cheiro a peixe cru
O cheiro a sujo
O cheiro a acabado de pintar
O cheiro a enchidos
O cheiro a arroto
O cheiro a whisky
O cheiro a casas de banho públicas
O cheiro a frigorífico
O cheiro a caras-de-bacalhau
O cheiro a Macdonalds
O cheiro a autocarro
O cheiro a transpiração
O cheiro a borracha
O cheiro a balde do lixo
O cheiro a Tejo
O cheiro a fritos
O cheiro a cera depilatória
O cheiro a porco
O cheiro a elevador onde alguém esteve a fumar
O cheiro a naftalina
O cheiro a pó
O cheiro a tintas de cabeleireiro
O cheiro a talho
O cheiro a castanhas
O cheiro a sangue
O cheiro a peixe cru
O cheiro a sujo
O cheiro a acabado de pintar
O cheiro a enchidos
O cheiro a arroto
O cheiro a whisky
O cheiro a casas de banho públicas
O cheiro a frigorífico
O cheiro a caras-de-bacalhau
O cheiro a Macdonalds
Os Cheiros Meus
O cheiro a algodão-doce
O cheiro da casa dos Pais
O cheiro da praia do Vau
O cheiro do meu cão
O cheiro a pipocas
O cheiro a Nestum Mel
O cheiro a xarope de cenoura
O cheiro a fatias douradas
O cheiro a éter
O cheiro de quem amo
O cheiro da Rita
O cheiro de um bom tinto
O cheiro a Mustela
O cheiro da casa de chá, chocolates e café do chiado
O cheiro a chá acabado de verter
O cheiro da Avó Beatriz
O cheiro a bolo quente
O cheiro da compota e da manteiga sobre o scone
O cheiro do Audi 80
O cheiro a coco
O cheiro da casa da Tia Soledad
O cheiro a pó-de-talco
O cheiro da BW'S
O cheiro a acabado de limpar
O cheiro da Nero e da Chita
O cheiro a sapateiro
O cheiro a leite creme queimado
O cheiro a maçãs verdes
O cheiro a lareira
O cheiro a relva acabada de cortar
O cheiro a peixe assado da Mãe
O cheiro a pão
O cheiro a Natal
O cheiro da casa dos Pais
O cheiro da praia do Vau
O cheiro do meu cão
O cheiro a pipocas
O cheiro a Nestum Mel
O cheiro a xarope de cenoura
O cheiro a fatias douradas
O cheiro a éter
O cheiro de quem amo
O cheiro da Rita
O cheiro de um bom tinto
O cheiro a Mustela
O cheiro da casa de chá, chocolates e café do chiado
O cheiro a chá acabado de verter
O cheiro da Avó Beatriz
O cheiro a bolo quente
O cheiro da compota e da manteiga sobre o scone
O cheiro do Audi 80
O cheiro a coco
O cheiro da casa da Tia Soledad
O cheiro a pó-de-talco
O cheiro da BW'S
O cheiro a acabado de limpar
O cheiro da Nero e da Chita
O cheiro a sapateiro
O cheiro a leite creme queimado
O cheiro a maçãs verdes
O cheiro a lareira
O cheiro a relva acabada de cortar
O cheiro a peixe assado da Mãe
O cheiro a pão
O cheiro a Natal
quarta-feira, novembro 12, 2003
O Cheiro dos Outros
Há cheiros que nos marcam, há cheiros que não deixam rasto.
Há cheiros que deixam rastos de pessoas quando passam, cheiros que teimam em não passar.
Há uma panóplia de cheiros e a eles umas tantas quantas sensações associadas.
Há cheiros que valem por si e outros que desvalorizam o sítio de onde vêm.
Há cheiros que nos transportam e cheiros que nos fazem recuar.
Há cheiros que nos elevam e cheiros que nos apagam.
Há cheiros de água, de terra, de fogo, de ar.
Há cheiros velhos e cheiros novos.
Há cheiros caros e cheiros baratos.
Há cheiros que fazem rir, rir, rir.
Há cheiros que imitam e cheiros de invejar.
Há cheiros de Verão, de Outono, de Inverno e de Primavera.
Há cheiros de pessoas, cheiros de animais, cheiros de plantas.
Há cheiros de perigo e cheiros de bem-estar.
Há cheiros que gosto e cheiros que não.
Os meus amigos dizem que eu tenho cheiro. " Cheira a ti". Eu não sinto. Mas nalguma daquelas categorias há-de aninhar-se. O meu cheiro não é meu. Embora ande comigo é vosso, porque eu não o conheço. Ando com o cheiro dos outros.
Há cheiros que deixam rastos de pessoas quando passam, cheiros que teimam em não passar.
Há uma panóplia de cheiros e a eles umas tantas quantas sensações associadas.
Há cheiros que valem por si e outros que desvalorizam o sítio de onde vêm.
Há cheiros que nos transportam e cheiros que nos fazem recuar.
Há cheiros que nos elevam e cheiros que nos apagam.
Há cheiros de água, de terra, de fogo, de ar.
Há cheiros velhos e cheiros novos.
Há cheiros caros e cheiros baratos.
Há cheiros que fazem rir, rir, rir.
Há cheiros que imitam e cheiros de invejar.
Há cheiros de Verão, de Outono, de Inverno e de Primavera.
Há cheiros de pessoas, cheiros de animais, cheiros de plantas.
Há cheiros de perigo e cheiros de bem-estar.
Há cheiros que gosto e cheiros que não.
Os meus amigos dizem que eu tenho cheiro. " Cheira a ti". Eu não sinto. Mas nalguma daquelas categorias há-de aninhar-se. O meu cheiro não é meu. Embora ande comigo é vosso, porque eu não o conheço. Ando com o cheiro dos outros.
Senti...
Senti...senti-o no momento em que acordei e pensei no que vestir – aquele momento diário que por vezes se transforma num dilema e nos fustiga o humor – e detive-me num ápice absurdo para escolher peça a peça...porque sabia...porque desejava...uma observação banal...tua, por sinal...
Senti... quando a névoa deturpou a visão no espelho, que o teu olhar iria cruzar o meu e me iria devolver a limpidez...
Senti... no momento em que o sol não me permitiu ver os seus raios que o teu sorriso iria ser suficiente para iluminar o meu dia...
Sentia.. a cada passo e a cada bater mais forte do coração que te sentia mais perto. Sentia o tremor a ocupar o meu corpo a cada pedaço de nada conquistado para finalmente te alcançar. Sentia a tua presença tão certa (quem dera senti-la sempre assim...quem dera senti-la naquilo que sentes) e senti ainda mais forte quando te vi na certeza que tinha e agora era incondicionalmente minha...tão minha.. que senti só para mim...
Senti... quando a névoa deturpou a visão no espelho, que o teu olhar iria cruzar o meu e me iria devolver a limpidez...
Senti... no momento em que o sol não me permitiu ver os seus raios que o teu sorriso iria ser suficiente para iluminar o meu dia...
Sentia.. a cada passo e a cada bater mais forte do coração que te sentia mais perto. Sentia o tremor a ocupar o meu corpo a cada pedaço de nada conquistado para finalmente te alcançar. Sentia a tua presença tão certa (quem dera senti-la sempre assim...quem dera senti-la naquilo que sentes) e senti ainda mais forte quando te vi na certeza que tinha e agora era incondicionalmente minha...tão minha.. que senti só para mim...
S. Renato
Eu que ligo tanto a datas, eu que pavoneio o facto de ligar a pormenores, eu que me considero atenta, deixei passar em branco o dia que costumava ficar manchado de jeropiga.
Ontem foi dia de S. Martinho e eu bebi frize limão. Foi dia de S. Martinho e não choveu para depois romper o sol. Foi dia de S. Martinho e não comi castanhas. Foi dia de S. Martinho e passou-me ao lado.
Hoje é dia de S. Renato*. Hoje foi dia de greve da Carris, foi dia de chegar atrasada, de apanhar chuva, de me lembrar que me esquecera do dia de S. Martinho.
Para o ano quero lembrar-me de S. Martinho e esquecer-me que o S. Renato existiu.
* Há quem diga que foi dia de São Josafá, mas no meu calendário está S. Renato e Josafá nasceu em Wladimir e o Renato deve ter nascido no Cartaxo. Há quem diga que é dia de S. Diogo de Alcalá, mas nem cá nem acolá o Diogo é Santo!!!
Ontem foi dia de S. Martinho e eu bebi frize limão. Foi dia de S. Martinho e não choveu para depois romper o sol. Foi dia de S. Martinho e não comi castanhas. Foi dia de S. Martinho e passou-me ao lado.
Hoje é dia de S. Renato*. Hoje foi dia de greve da Carris, foi dia de chegar atrasada, de apanhar chuva, de me lembrar que me esquecera do dia de S. Martinho.
Para o ano quero lembrar-me de S. Martinho e esquecer-me que o S. Renato existiu.
* Há quem diga que foi dia de São Josafá, mas no meu calendário está S. Renato e Josafá nasceu em Wladimir e o Renato deve ter nascido no Cartaxo. Há quem diga que é dia de S. Diogo de Alcalá, mas nem cá nem acolá o Diogo é Santo!!!
Reclamações
Hoje recebi duas manifestas reclamações às quais estou a dar a devida importância e às quais responderei prontamente.
Reclamação I - Mudança de Identidade Invertebrada
No dia 1 de Novembro decidi criar este blog. Não era um plano, simplesmente aconteceu. Estava sozinha. Fi-lo e baptizei-o, sozinha. Escrevi o meu 1º post. Assinei Bichinho-de-Conta.
O blog continuou a ser meu por mais uns dias. Não contente por não ver ideias de jeito no meu blog, decidi convidar uns amigos a escreverem coisas de jeito e com cor. Fi-lo e felizmente o meu blog passou a ser nosso, de nós para nós, de nós para vocês. Deixou de ser meu, deixou de fazer sentido ter um nick com o nome coincidente com o endereço do blog. Pareceu-me narcisista, pareceu-me sem cabimento e mudei. Surgiu a ideia de um nick ao escrever o post do Louvado Sejas e mudei naquele instante. Os meus bugs do blog não apreciaram a mudança e posto isto, resta-me voltar a ter corpo de bichinho-de-conta, mas alma de louva-a-deus.
Reclamação II - Extensão dos meus Posts
Tentarei que cada post seja sinóptico, só para ti.
Reclamação I - Mudança de Identidade Invertebrada
No dia 1 de Novembro decidi criar este blog. Não era um plano, simplesmente aconteceu. Estava sozinha. Fi-lo e baptizei-o, sozinha. Escrevi o meu 1º post. Assinei Bichinho-de-Conta.
O blog continuou a ser meu por mais uns dias. Não contente por não ver ideias de jeito no meu blog, decidi convidar uns amigos a escreverem coisas de jeito e com cor. Fi-lo e felizmente o meu blog passou a ser nosso, de nós para nós, de nós para vocês. Deixou de ser meu, deixou de fazer sentido ter um nick com o nome coincidente com o endereço do blog. Pareceu-me narcisista, pareceu-me sem cabimento e mudei. Surgiu a ideia de um nick ao escrever o post do Louvado Sejas e mudei naquele instante. Os meus bugs do blog não apreciaram a mudança e posto isto, resta-me voltar a ter corpo de bichinho-de-conta, mas alma de louva-a-deus.
Reclamação II - Extensão dos meus Posts
Tentarei que cada post seja sinóptico, só para ti.
Sonhei contigo
Não percebo nada de sonhos.
Mas faço-os, sonho diariamente (a dormir), assim como faço tantas outras coisas sem as perceber.
Hoje sonhei mal. Não percebendo assumidamente de sonhos, sei catalogá-los de bons ou maus (tb há os assim-assim) e hoje foi definitivamente um sonho mau. Sonhei mal. A culpa é minha, que não soube sonhar.
Sonhei que estavas prestes a partir para o mundo dos sonhos.
A minha vida é um sonho enquanto possa ver o teu sorriso por dentro da tua pele macia, o teu amor pelo telefone, sentir-te e sentir tudo de bom que em ti tens através de um abraço cúmplice e de um olhar protector.
Gosto que faças parte dos meus sonhos e projectos, que os comungues comigo, lado lado e isso só será possível se não me deixares.
Medo, senti medo e um pesar.
Preciso de ti, mas gosto mais do que preciso.
Mãe, nunca me abandones. Mãe, meu doce aconchego.
Amor de Filha desde 1978.
Mas faço-os, sonho diariamente (a dormir), assim como faço tantas outras coisas sem as perceber.
Hoje sonhei mal. Não percebendo assumidamente de sonhos, sei catalogá-los de bons ou maus (tb há os assim-assim) e hoje foi definitivamente um sonho mau. Sonhei mal. A culpa é minha, que não soube sonhar.
Sonhei que estavas prestes a partir para o mundo dos sonhos.
A minha vida é um sonho enquanto possa ver o teu sorriso por dentro da tua pele macia, o teu amor pelo telefone, sentir-te e sentir tudo de bom que em ti tens através de um abraço cúmplice e de um olhar protector.
Gosto que faças parte dos meus sonhos e projectos, que os comungues comigo, lado lado e isso só será possível se não me deixares.
Medo, senti medo e um pesar.
Preciso de ti, mas gosto mais do que preciso.
Mãe, nunca me abandones. Mãe, meu doce aconchego.
Amor de Filha desde 1978.
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