quinta-feira, abril 01, 2004
Sexo tântrico: como ferver em muita água!
Dois corpos, duas almas, duas energias, dois olhares, imaginação, palavras, toques, beijos, carícias, respirações, posturas, sentidos, concentração, (auto)conhecimento, prazer...
O Tantrismo (ou Tantra) é isto e muito mais. Esta filosofia de vida matriarcal, que surgiu com os Drávidas, na Índia, há alguns milhares de anos, tem sido alvo de bastantes comentários e olhares curiosos ocidentais nestes últimos anos. E, por norma, quando se fala em sexo tântrico pensa-se logo em horas a fio a fazer amor. No entanto, esta filosofia de vida não pretende entrar para o Guiness.
Dizem os entendidos que o principal é não ter pressa, uma vez que o orgasmo não é a meta. A descoberta, a intimidade, a sensibilidade, a energia sexual aliadas a conhecimentos de yoga e consequentes técnicas de relaxamento, meditação, respiração e posturas (físicas) poderão ser o caminho para o êxtase.
Os praticantes aprendem a protelar o orgasmo, conhecendo-se a si próprios e ao outro, explorando cada ponto do corpo e da imaginação, sem pressas, com autocontrole, com prazer... A energia retida daí resultante, quando libertada, dará o que se pode apelidar de “orgasmo cósmico”. Há quem diga ter conseguido até 24 horas de contacto sexual ininterrupto e que os tais orgasmos cósmicos podem durar largos minutos... Mas, uma vez mais, o Tantrismo não pretende bater recordes, mas antes a união e fusão tanto a nível espiritual como sexual.
Eu... já me iniciei no yoga há algum tempo...